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Opinião

- Publicada em 27 de Maio de 2019 às 03:00

Porto Alegre e os quatro Ts

Há anos, falo sobre a política dos quatro Ts: teto, trabalho, transporte e tecnologia. Todos são importantes, mas chamo a atenção para o último. A tecnologia atrelada à inovação é um diferencial mundial para a competitividade. Nesse quesito, entretanto, o Brasil não se classifica bem, como mostra uma lista divulgada pela Forbes em 2018, na qual, das 2 mil maiores empresas do mundo ligadas à tecnologia, apenas 1% é brasileira.
Há anos, falo sobre a política dos quatro Ts: teto, trabalho, transporte e tecnologia. Todos são importantes, mas chamo a atenção para o último. A tecnologia atrelada à inovação é um diferencial mundial para a competitividade. Nesse quesito, entretanto, o Brasil não se classifica bem, como mostra uma lista divulgada pela Forbes em 2018, na qual, das 2 mil maiores empresas do mundo ligadas à tecnologia, apenas 1% é brasileira.
No caso específico de Porto Alegre, há uma pujança nessa área, e existem algumas iniciativas que caminham no sentido de fazer da cidade a capital nacional da inovação, como é o caso da criação do Pacto Alegre. Todavia, como diz o médico psiquiatra carioca Italo Marcili, a vocação se cumpre não no mundo de fantasia, mas na circunstância concreta, no lugar onde você está. Esse lugar tem um nome e chama-se obrigação.
O Marterplan do Quarto Distrito, que compreende os bairros Floresta, São Geraldo, Navegantes, Farrapos e Humaitá, representa o maior plano de reconversão urbana e revitalização que nossa cidade já assistiu, carrega consigo a vocação nata para abrigar um polo tecnológico, e é o que Marcili chama de obrigação. Como secretário municipal de Urbanismo, em 2015, embalei esse projeto junto à Faculdade de Arquitetura da Ufrgs, e hoje, passados quatro anos de sua conclusão, me assombra a ideia de que o Poder Executivo vacile em criar um ambiente de empreendedorismo na cidade, que estimule a inovação e a utilização de novas tecnologias, pois são elas que projetarão uma nova indústria, a indústria limpa, sem chaminé e de alto valor agregado. Um vereador tem limitações ao propor, por exemplo, políticas tributárias que incitem a perspectiva de foco e investimento em tecnologia, essa é tarefa do Poder Executivo, não do legislador. Então, pergunto-me, por que negar essa vocação? Ou negligenciar uma obrigação que traz consequências prósperas e impactam diretamente essa e as próximas gerações. O futuro é agora!
Vereador de Porto Alegre (MDB)
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