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Opinião

- Publicada em 24 de Maio de 2019 às 03:00

Alternância do poder

O mais do mesmo, na política, só pode permanecer e normalmente se consolidar em seus resultados se não prejudicar as pessoas sob sua influência, em decorrência de mudanças negativas em suas características especiais. Isso é norma de fato e, também, de direito. A pressão interna que os fatos possuem gera, traduz e impulsiona as mudanças.
O mais do mesmo, na política, só pode permanecer e normalmente se consolidar em seus resultados se não prejudicar as pessoas sob sua influência, em decorrência de mudanças negativas em suas características especiais. Isso é norma de fato e, também, de direito. A pressão interna que os fatos possuem gera, traduz e impulsiona as mudanças.
No mundo da política não é diferente. Os exemplos nessa área se multiplicam. Na esfera democrática, a alternância do poder é vital, e as populações que zelam por esse regime expõem via voto essas posições favoráveis à mudança. É de se pensar a aspiração dos próprios partidos políticos. Se tudo estivesse bem, não haveria necessidade da criação de tantos partidos. A mudança da filiação partidária passa a ser sintomática, podendo explicar a insatisfação refletida nessas constantes buscas. Voto, partido, análise dos efeitos dos governos eleitos e os resultados alcançados no fim de seus tempos de gestão são instrumentos indicadores do desejo, da necessidade e da importância, ou não, da mudança. Nos regimes democráticos, a mudança está aberta para garantir a alternância do poder.
Estamos vivendo um processo normal, justo e expresso pelo voto, de desejo popular de mudança pela alternância do poder. Ficou expresso que não se quer mais do mesmo. Contudo, também é normal e passivo que nessas circunstâncias consagradas pelo voto sejam respeitadas a instalação e, mais ainda, a execução da governabilidade que os escolhidos por direito e dever devem executar. O tempo, nessas novas dimensões de governabilidade, precisa e deve ser respeitado. Se não o for, expressará não apenas a inconformidade da perda do poder, mas, também, o que é e está implícito nessas atitudes, ou seja, quão grave e urgente se faz a alternância do poder na preservação do status quo democrático que o País precisa e deve continuar vivenciando.
Diretora do Instituto MC de Educação Social
 
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