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Opinião

- Publicada em 17 de Maio de 2019 às 03:00

Privatizar ou não a Carris?

A Companhia Carris Porto-Alegrense foi criada por autorização do Imperador Dom Pedro II em junho de 1872. Também em 1872, foi criada a Companhia de Carris de Ferros de Lisboa, autorizada a funcionar do outro lado do Atlântico sob a monarquia de Dom Luis I. Ambas as companhias nasceram privadas e, por diferentes motivos, foram "estatizadas". A nossa Carris, em função da precariedade na prestação dos serviços, foi estatizada em 1953 pelo governador Ildo Meneghetti. A Carris de Lisboa foi estatizada em 1973, por rescisão do contrato com a concessionária. Histórias entrelaçadas desde o berço, elas atravessaram a República aqui e lá, e remanescem em atividade há 146 anos.
A Companhia Carris Porto-Alegrense foi criada por autorização do Imperador Dom Pedro II em junho de 1872. Também em 1872, foi criada a Companhia de Carris de Ferros de Lisboa, autorizada a funcionar do outro lado do Atlântico sob a monarquia de Dom Luis I. Ambas as companhias nasceram privadas e, por diferentes motivos, foram "estatizadas". A nossa Carris, em função da precariedade na prestação dos serviços, foi estatizada em 1953 pelo governador Ildo Meneghetti. A Carris de Lisboa foi estatizada em 1973, por rescisão do contrato com a concessionária. Histórias entrelaçadas desde o berço, elas atravessaram a República aqui e lá, e remanescem em atividade há 146 anos.
Aqui e lá, também, as questões sobre estatização e privatização vicejam ao longo da história, conduzidas pelos ideários políticos à esquerda e à direita. Ambos os lados falam de prejuízos ao erário e à população no caso de permanecer estatal e também no caso de privatização. Parece coisa de loucos!
Como pode haver prejuízos em ambos os casos? O que explica essa insanidade é o enfoque ideológico arcaico, emocional, não racional e nada técnico da questão. Mas, aqui em Porto Alegre, parece que somos loucos e miseráveis. Não seria o caso de os administradores públicos, os sindicatos, os políticos, os ditos "formadores de opinião" e intelectuais deixarem de lado as suas bandeiras político-ideológicas de lado e pensar no que é melhor para a Carris de Porto Alegre e para o povo porto-alegrense? Isso é fácil. É só olhar com foco exclusivo na parte técnica, nos fatos, nas contas e todos darem-se as mãos para alcançarem juntos o melhor resultado apontado na conclusão desse estudo. Se for assim, em meses tudo estará resolvido e poderemos ser menos miseráveis, contando com um serviço de transporte coletivo de melhor qualidade e que não onere os cofres públicos e a população, como vem ocorrendo há décadas. Seremos precursores de uma atitude histórica de prática do bem comum nunca vista por estas paragens.
Advogado
 
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