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Opinião

- Publicada em 10 de Maio de 2019 às 03:00

Força jovem da Solidariedade

Existe hoje uma equivocada visão de que os jovens estão obcecados pela Internet, alienados do mundo. No Rio Grande do Sul enxergamos outra realidade. Há uma galera virtuosa de 150 mil jovens de escolas estaduais, municipais e particulares que há 15 anos estão dedicando muitas horas do seu tempo para frequentar asilos, hospitais e à criarem ideias novas que contribuem para melhorar a comunidade onde vivem e a eles mesmos.
Existe hoje uma equivocada visão de que os jovens estão obcecados pela Internet, alienados do mundo. No Rio Grande do Sul enxergamos outra realidade. Há uma galera virtuosa de 150 mil jovens de escolas estaduais, municipais e particulares que há 15 anos estão dedicando muitas horas do seu tempo para frequentar asilos, hospitais e à criarem ideias novas que contribuem para melhorar a comunidade onde vivem e a eles mesmos.
Engajados na ação Tribos nas Trilhas da Cidadania, tecnologia social criada pela ONG Parceiros Voluntários, esses estudantes do Ensino Infantil, Fundamental e Médio se reúnem em "tribos" e escolhem "trilhas" para desenvolver o seu poder de cidadão e de empreendedorismo social. Em 2018, o movimento dobrou de tamanho e mobilizou milhares de jovens nas trilhas Educação para a Paz, Meio Ambiente e Cultura.
Qual o significado disso para o nosso Estado, para o Brasil e porque não dizer para o Planeta? Tem uma expressão que diz que quando nós mudamos, o mundo muda. A comunidade escolar é a grande parceira e testemunha da transformação que essa gurizada de cinco a 20 anos está vivendo. Os alunos da Escola Estadual de Ensino Fundamental Mathias de Albuquerque criaram uma bibliobike, um minhocário, uma composteira e uma horta escolar. Os alimentos, plantados, cuidados e colhidos por eles estão sendo utilizados na merenda escolar. Alguns lanches já são famosos, como o Bolo de Talos. Resultado: a escola zerou o índice de repetência no 5º ano Fundamental. Os milhares de exemplos de ações criadas pelos tribeiros revelam que essa turma tem sim tempo para a solidariedade, para a compaixão, para a coletividade.
Com chuva ou não, eles seguem no trabalho voluntário, com os seus celulares no bolso e com o coração cheio de valores essenciais de respeito, ética, atitude empreendedora, cidadania e liderança.
Superintendente da ONG
Parceiros Voluntários
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