Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 09 de Maio de 2019 às 03:00

Do governo da fake news

O vice-presidente da República é a segunda mais alta autoridade do País, cabendo a ele auxiliar o presidente na administração da Nação. Tal qual Bolsonaro, Mourão foi eleito por voto popular; ocupa um importante posto porque foi sufragado pela escolha da maioria dos eleitores e, por isso, está acima dos ministros de Estado. Em virtude de sua eleição conjunta com o "zero um", o vice não se submete ao regime de livre exoneração, uma vez que foi "nomeado" pelo povo, este autêntico detentor do poder, nos termos do art. 1, parágrafo único, da Constituição Federal. Assim, o vice-presidente não é passível de demissão pelo presidente ou por seus auxiliares- e muito menos pelos parentes desses agentes políticos! Se nem o chefe do Executivo pode expurgar Mourão do cargo, como pode um vereador atacar tanto a honra daquele general?
O vice-presidente da República é a segunda mais alta autoridade do País, cabendo a ele auxiliar o presidente na administração da Nação. Tal qual Bolsonaro, Mourão foi eleito por voto popular; ocupa um importante posto porque foi sufragado pela escolha da maioria dos eleitores e, por isso, está acima dos ministros de Estado. Em virtude de sua eleição conjunta com o "zero um", o vice não se submete ao regime de livre exoneração, uma vez que foi "nomeado" pelo povo, este autêntico detentor do poder, nos termos do art. 1, parágrafo único, da Constituição Federal. Assim, o vice-presidente não é passível de demissão pelo presidente ou por seus auxiliares- e muito menos pelos parentes desses agentes políticos! Se nem o chefe do Executivo pode expurgar Mourão do cargo, como pode um vereador atacar tanto a honra daquele general?
Carlos Bolsonaro costuma destilar seu ódio contra todos aqueles que ousam pensar de forma diferente. Desta vez, porém, sua atuação não se resume a agressões de cunho pessoal. A campanha difamatória perpetrada pelo filho predileto de Bolsonaro contra Hamilton Mourão fere a dignidade da vice-presidência, "instituição" importante tanto para o sistema presidencialista quanto para o regime republicano, ambos adotados pela Carta Magna de 1988.
Seria prudente que o vereador Carlos abdicasse de seu comportamento encrenqueiro e concentrasse seus esforços para bem representar os cidadãos cariocas que nele votaram no pleito de 2016. E, caso provocado a opinar, aconselhasse seu pai a parar de gerar polêmicas desnecessárias para governar de verdade (e aqui não falo nem em cumprir as suas promessas da campanha de 2018, até porque elas não existem; afora a reforma da Previdência, até hoje boa parcela dos brasileiros desconhecem as propostas do capitão). O momento é de ser governo- e não de ser blogueiro de rede social que se ocupa em propagar fake news contra pessoas ou instituições.
Estudante de Direito da Universidade Federal de Santa Maria
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO