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Opinião

- Publicada em 16 de Abril de 2019 às 03:00

Contadores de histórias

Curiosamente, essa foi a primeira frase que ouvi quando entrei para a faculdade de Jornalismo. Os anos passaram e aprendi que para tornar-se um profissional da notícia era preciso buscar as versões do fato entrevistando o maior número de fontes possíveis. Não tínhamos acesso à informação na velocidade que temos hoje, contudo, valorizávamos mais a credibilidade. De dentro das redações foram relatados os impactos das duas bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1944, e os ataques terroristas contra as Torres Gêmeas nos EUA, coordenados pela Al-Qaeda, em 11 de setembro de 2001. Acontecimentos que mancharam de sangue a história da humanidade narrados com a precisão da realidade que todos buscam encontrar quando abrem um jornal ou acessam um site de notícias na internet. Na história recente do Brasil o impeachment da presidente Dilma, as prisões dos ex-presidentes Lula e Temer, os desdobramentos da Operação Lava Jato - maior escândalo de corrupção descoberto no País -, o caso Bernardo, as tragédias da boate Kiss, do Ninho do Urubu, das barragens de Mariana e Brumadinho, são episódios tristes que estão sendo contados com a verdade que existe em cada um deles: negligência, ganância, impunidade, desprezo às leis. Como jornalistas, não estamos imunes ao erro. O equívoco não é exclusividade da nossa profissão, mas, infelizmente, no jornalismo as consequências podem gerar ou potencializar guerras, mortes e destruição. Somos responsáveis pela informação que divulgamos ou omitimos. Nosso desafio é reaprender a contar histórias para um público que tem a informação na mão e que muitas vezes está mergulhado em páginas de fake news. A interpretação da notícia e o compromisso de buscar as fontes é de todos que se tornaram um pouco protagonistas e contadores de histórias com a internet. Somente a verdade pode acabar com a disseminação do ódio que cada mentira carrega.
Curiosamente, essa foi a primeira frase que ouvi quando entrei para a faculdade de Jornalismo. Os anos passaram e aprendi que para tornar-se um profissional da notícia era preciso buscar as versões do fato entrevistando o maior número de fontes possíveis. Não tínhamos acesso à informação na velocidade que temos hoje, contudo, valorizávamos mais a credibilidade. De dentro das redações foram relatados os impactos das duas bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, em 1944, e os ataques terroristas contra as Torres Gêmeas nos EUA, coordenados pela Al-Qaeda, em 11 de setembro de 2001. Acontecimentos que mancharam de sangue a história da humanidade narrados com a precisão da realidade que todos buscam encontrar quando abrem um jornal ou acessam um site de notícias na internet. Na história recente do Brasil o impeachment da presidente Dilma, as prisões dos ex-presidentes Lula e Temer, os desdobramentos da Operação Lava Jato - maior escândalo de corrupção descoberto no País -, o caso Bernardo, as tragédias da boate Kiss, do Ninho do Urubu, das barragens de Mariana e Brumadinho, são episódios tristes que estão sendo contados com a verdade que existe em cada um deles: negligência, ganância, impunidade, desprezo às leis. Como jornalistas, não estamos imunes ao erro. O equívoco não é exclusividade da nossa profissão, mas, infelizmente, no jornalismo as consequências podem gerar ou potencializar guerras, mortes e destruição. Somos responsáveis pela informação que divulgamos ou omitimos. Nosso desafio é reaprender a contar histórias para um público que tem a informação na mão e que muitas vezes está mergulhado em páginas de fake news. A interpretação da notícia e o compromisso de buscar as fontes é de todos que se tornaram um pouco protagonistas e contadores de histórias com a internet. Somente a verdade pode acabar com a disseminação do ódio que cada mentira carrega.
Jornalista
 
 
 
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