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Opinião

- Publicada em 12 de Abril de 2019 às 03:00

Dunnung-kruger versus conscienciosidade

Engana-se quem pensa que é na ignorância absoluta que reside o maior mal da atualidade. Muito pior tem sido o alastramento do efeito Dunning-Kruger, isto é, as pessoas que pouco (mas algo) sabem, e não sabendo que sabem tão pouco, pensam que seu conhecimento é suficiente para sustentar decisões de questões importantes. De pessoas contrárias a vacinas, passando por dados inventados sobre despesas públicas até apoio a regimes coletivistas totalitários, o Dunning-Kruger tem sido reforçado porque o temor de estar errado e, portanto, sozinho, tem sido enfrentado pelo suporte de bolhas protetoras nas redes sociais, com grupos de similares reafirmando crenças equivocadas, que parecem corretas a quem leu até a página cinco, mas são erradas para quem leu pelo primeiro capítulo inteiro. Precisamos combater isso e a forma mais eficiente é espalharmos o conceito e a construção da conscienciosidade entre as pessoas. Conscienciosidade é a característica que permite de modo prudente e meticuloso melhor compreender o que é causa e consequência, aquilo que Schopenhauer entende ser a maior capacidade cognitiva humana. Quanto mais refletimos e retiramos da transparência do dia a dia os elementos para entendermos o que causa os efeitos e, por consequência entendermos como resolver problemas atacando suas raízes, menos precisaremos de leis (até) bem-intencionadas, mas ineficientes, que tentam coibir comportamentos quotidianos, enquanto o ideal seria termos uma população consciente de seus atos. Quantos problemas seriam resolvidos e quanto menos ansiosa seria nossa população se entendêssemos profundamente a diferença de "eu quero" e "eu preciso"? A nova economia que se avizinha exigirá dos profissionais não mais apenas a capacidade de repetir atos em uma linha de produção de modo eficiente, mas sim as capacidades de ser criativo, de resolver problemas, de ter análise crítica e de ser empático, o que são habilidade próprias da pessoa conscienciosa.
Engana-se quem pensa que é na ignorância absoluta que reside o maior mal da atualidade. Muito pior tem sido o alastramento do efeito Dunning-Kruger, isto é, as pessoas que pouco (mas algo) sabem, e não sabendo que sabem tão pouco, pensam que seu conhecimento é suficiente para sustentar decisões de questões importantes. De pessoas contrárias a vacinas, passando por dados inventados sobre despesas públicas até apoio a regimes coletivistas totalitários, o Dunning-Kruger tem sido reforçado porque o temor de estar errado e, portanto, sozinho, tem sido enfrentado pelo suporte de bolhas protetoras nas redes sociais, com grupos de similares reafirmando crenças equivocadas, que parecem corretas a quem leu até a página cinco, mas são erradas para quem leu pelo primeiro capítulo inteiro. Precisamos combater isso e a forma mais eficiente é espalharmos o conceito e a construção da conscienciosidade entre as pessoas. Conscienciosidade é a característica que permite de modo prudente e meticuloso melhor compreender o que é causa e consequência, aquilo que Schopenhauer entende ser a maior capacidade cognitiva humana. Quanto mais refletimos e retiramos da transparência do dia a dia os elementos para entendermos o que causa os efeitos e, por consequência entendermos como resolver problemas atacando suas raízes, menos precisaremos de leis (até) bem-intencionadas, mas ineficientes, que tentam coibir comportamentos quotidianos, enquanto o ideal seria termos uma população consciente de seus atos. Quantos problemas seriam resolvidos e quanto menos ansiosa seria nossa população se entendêssemos profundamente a diferença de "eu quero" e "eu preciso"? A nova economia que se avizinha exigirá dos profissionais não mais apenas a capacidade de repetir atos em uma linha de produção de modo eficiente, mas sim as capacidades de ser criativo, de resolver problemas, de ter análise crítica e de ser empático, o que são habilidade próprias da pessoa conscienciosa.
Superintendente Centro-Sul/Amcham Brasil
 
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