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Opinião

- Publicada em 03 de Abril de 2019 às 03:00

Medicina RS - abismo com São Paulo

Quando se fala em saúde e qualidade, lembramos hospitais americanos. Não é necessário ir longe. Basta voar até São Paulo. Lá estão os melhores hospitais, universidades médicas, maior volume e excelência da pesquisa no País. São Paulo tem mais dinheiro? Não! São Paulo tem as melhores pessoas. E o enriquecimento vem da forma de pensar das pessoas. São Paulo pensa como centro da nação. Agrega os melhores médicos. Busca-os de outros estados com vantajosas ofertas remuneratórias, científicas e educacionais. Paga mais pelo desempenho. Investe em tecnologia, mesmo que não bem estabelecida. Arrisca na inovação. Estimula o ser humano criativo.
Quando se fala em saúde e qualidade, lembramos hospitais americanos. Não é necessário ir longe. Basta voar até São Paulo. Lá estão os melhores hospitais, universidades médicas, maior volume e excelência da pesquisa no País. São Paulo tem mais dinheiro? Não! São Paulo tem as melhores pessoas. E o enriquecimento vem da forma de pensar das pessoas. São Paulo pensa como centro da nação. Agrega os melhores médicos. Busca-os de outros estados com vantajosas ofertas remuneratórias, científicas e educacionais. Paga mais pelo desempenho. Investe em tecnologia, mesmo que não bem estabelecida. Arrisca na inovação. Estimula o ser humano criativo.
Já o Rio Grande do Sul, "Nação Farroupilha" que, segundo muitos, deveria separar-se do Brasil e viver uma lúdica miséria cultural e monetária, pensa nos arredores. Cultua a "grenalização". Não valoriza o resto do planeta. O culto da onipotência. Assim, perdemos investimento de multinacionais, ruímos o sistema educacional e de segurança e caminhamos para um futuro assustador na área da saúde. Administramos hospitais e planos de saúde como capitalistas comerciais, não como capitalistas industriais, feito Portugal na época do colonialismo brasileiro. Deu no que deu o retardo na abolição dos escravos.
Temos os dois hospitais mais caros do País sem conseguir menores taxas de mortalidade. Perdemos profissionais qualificados para São Paulo, apesar de boas universidades, com a desculpa pré-reformista (religiosamente falando) de que lá se paga mais. É a nossa punição divina. Não investimos em inovação, salvo quando os benefícios são comprovados.
Não incentivamos pesquisa nos hospitais porque somos assistencialistas. Porém, ser médico hoje é ser pesquisador, educador, gestor. Quem discorda está na profissão errada. Somos convictos e a convicção, não a mentira, é a maior inimiga da verdade. Em resumo, a assistência médica inferior vem de nossas mentes inferiores.
Médico
 
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