Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 25 de Março de 2019 às 01:00

Ana Aurora em Rio Pardo

No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, quando se intensificam os debates sobre os seus direitos e participações na vida social, é grato relembrar-se a personalidade de uma das primeiras e notáveis líderes feministas do nosso Estado. Ana Aurora do Amaral Lisbôa nasceu em Rio Pardo em 24 de outubro de 1882 e ali faleceu em 22 de março de 1952, foi exemplo ímpar de grandeza moral, civil e profissional. Órfã de pai e mãe, por 55 anos exerceu o magistério, concorrentemente ao desempenho, também, brilhante, como escritora, poetiza, teatróloga e política.
No mês em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, quando se intensificam os debates sobre os seus direitos e participações na vida social, é grato relembrar-se a personalidade de uma das primeiras e notáveis líderes feministas do nosso Estado. Ana Aurora do Amaral Lisbôa nasceu em Rio Pardo em 24 de outubro de 1882 e ali faleceu em 22 de março de 1952, foi exemplo ímpar de grandeza moral, civil e profissional. Órfã de pai e mãe, por 55 anos exerceu o magistério, concorrentemente ao desempenho, também, brilhante, como escritora, poetiza, teatróloga e política.
Nesta última militança, como fervorosa Federalista, adepta de Gaspar Silveira Martins, manteve ruidoso debate, pela imprensa, com o todo poderoso presidente da Província, Júlio de Castilhos, o qual em razão do antagonismo político, sumariamente transferiu a jovem mestre, da escola onde desempenhava suas funções, para uma outra em longínqua e íngreme localidade. Recusando a ditatorial designação, Ana Aurora fundou em Rio Pardo o consagrado Colégio Amaral Lisbôa, que instruiu e capacitou para a vida, três gerações de rio-grandenses. E a esse propósito a história não registra nenhuma recriminação de que a jovem professora, alguma vez, tivesse sua cátedra atrelada ao seu ideário político. Dentre os inflamados pleitos cívicos atribuídos à jovem docente, saída dos bancos da Escola Normal de Porto Alegre, conta-se a inclusão da mulher como eleitora, o que somente muitos anos após viria a concretizar-se.
Advogado, Rio Pardo/RS
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO