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Opinião

- Publicada em 19 de Março de 2019 às 01:00

Reforma requer equidade

O que foi revelado na imprensa sobre a "reforma" dos militares, já faz prever o que acontecerá muito em breve, sem necessidade de sermos videntes. Essa criticável diferenciação quanto ao que o governo federal tenta impor a quem doravante se aposentar pelo INSS e aos demais servidores públicos dos poderes executivos das três esferas da federação, vai incrementar a atual resistência dos parlamentares e a demora na sua discussão, os movimentos paredistas entre as classes na iminência de tal discriminação e a revitalização, dos grupos esquerdistas e radicais, que então terão amplo apoio popular. É óbvio que tais previsíveis consequências irão agravar a crise econômico-financeira que o País atravessa, o desemprego, a miséria, a depredação de bens e a criminalidade em geral, anulando todas as medidas e os gastos para combatê-la. Por outro lado, dará argumentos para que os membros do Poder Legislativo, da Magistratura, do Ministério Público, da Defensoria Pública, dos Tribunais de Contas, diretorias de estatais etc., também se movam contra a supressão de alguns de seus privilégios, redução nos quadros de "CCs" e em sua polpuda remuneração, na contínua construção de novas instalações, constante troca da frota de veículos etc.
O que foi revelado na imprensa sobre a "reforma" dos militares, já faz prever o que acontecerá muito em breve, sem necessidade de sermos videntes. Essa criticável diferenciação quanto ao que o governo federal tenta impor a quem doravante se aposentar pelo INSS e aos demais servidores públicos dos poderes executivos das três esferas da federação, vai incrementar a atual resistência dos parlamentares e a demora na sua discussão, os movimentos paredistas entre as classes na iminência de tal discriminação e a revitalização, dos grupos esquerdistas e radicais, que então terão amplo apoio popular. É óbvio que tais previsíveis consequências irão agravar a crise econômico-financeira que o País atravessa, o desemprego, a miséria, a depredação de bens e a criminalidade em geral, anulando todas as medidas e os gastos para combatê-la. Por outro lado, dará argumentos para que os membros do Poder Legislativo, da Magistratura, do Ministério Público, da Defensoria Pública, dos Tribunais de Contas, diretorias de estatais etc., também se movam contra a supressão de alguns de seus privilégios, redução nos quadros de "CCs" e em sua polpuda remuneração, na contínua construção de novas instalações, constante troca da frota de veículos etc.
Enfim, se o presidente da República e o Congresso não tiverem coragem de se imporem perante essas categorias, as propaladas, almejadas e tão necessárias "mudanças", para o governo equilibrar as contas públicas e aproximar-se mais da justiça social, as "reformas" serão mínimas e apenas pontuais, perder-se-á uma rara oportunidade e tudo ficará quase como está.
Professora aposentada
 
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