Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 18 de Março de 2019 às 01:00

O projeto de um porto entre Chuí e Santa Vitória

Enquanto questiúnculas que não levam a lugar algum predominam nos debates parlamentares e, muito mais, nas redes sociais, eis que um grande e sonhado investimento em infraestrutura está sendo trabalhado. Trata-se de projeto para construção de um porto marítimo entre Chuí e Santa Vitória do Palmar, o qual, pronto, poderá ser o maior da América Latina.
Enquanto questiúnculas que não levam a lugar algum predominam nos debates parlamentares e, muito mais, nas redes sociais, eis que um grande e sonhado investimento em infraestrutura está sendo trabalhado. Trata-se de projeto para construção de um porto marítimo entre Chuí e Santa Vitória do Palmar, o qual, pronto, poderá ser o maior da América Latina.
A Secretaria Estadual de Articulação e Apoio aos Municípios foi cientificada da ideia, sendo que a empresa disposta ao investimento faz parte de grupo espanhol, que está montando o projeto ambiental que deverá ser apresentado ao governador Eduardo Leite (PSDB).
Para o secretário de Apoio aos Municípios, Rodrigo Lorenzoni, fica evidente que esta será uma forte oportunidade para o desenvolvimento da cidade e toda a região no entorno do Chuí e de Santa Vitória do Palmar, com a geração de empregos, com a projeção de 30 mil vagas diretas.
Esse é um dos motivos pelos quais o governo do Estado tratará de agilizar licenças ambientais e reduzir o processo burocrático, tendo em vista a importância do projeto.
Segundo informado pelo prefeito do Chuí, Marco Antônio Barbosa, a construção do estuário está prevista para ser feita no Oceano Atlântico, na parte correspondente a praia de Hermenegildo até La Esmerada, no Uruguai.
Quando pronto, o porto poderá superar até mesmo o termnal de Buenaventura, na Colômbia. O calado será de 24 metros e, assim, não será concorrente direto com o Superporto do Rio Grande. Enfim, é isso que o Rio Grande do Sul precisa, investimentos em infraestrutura.
Em nível federal, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) já firmou sua nova política, justamente focando em incentivar e aportar verbas para obras de infraestrutura, onde muitos estados do Brasil ainda estão carentes.
O falatório sem fundamentos sólidos e o debate estéril com críticas que até podem ser plausíveis, mas as quais não apontam para qualquer solução ou, geralmente, indicam caminhos teoricamente bons, mas impraticáveis prejudicam o avanço do Estado.
O governo do Estado continua com gastos superiores à arrecadação. Reformas têm que ser aprovadas pela Assembleia Legislativa, mas, como é tradição, acordos devem ser feitos junto às bases partidárias. Aí, não fica fácil, como é mais do que sabido.
Cabe ao governador Eduardo Leite, que recém-completou 34 anos, manter ações para recuperar a economia gaúcha, mas em linha com a sua maneira cordial de tratar dos assuntos oficias, seja aqui no Estado, em Minas Gerais, pelo apoio à reforma da Previdência, ou em Brasília, para onde acorrem os líderes políticos sempre em busca de mais recursos.
É uma sina que atravessa décadas, mas que somente poderá ser equacionada quando houver a tão falada e sonhada reforma tributária, com um novo pacto federativo. Até lá, só resta rezar por dias melhores, mesmo com a inação federal.
Porto marítimo no Chuí, caso seja concretizado, dará um forte alento à economia da região e trará nova lufada de esperança em meio a tantos problemas que afligem o Rio Grande do Sul.
Investimentos produtivos e que venham a gerar empregos é tudo o que o Rio Grande do Sul e o Brasil como um todo precisam. E quanto mais rápido forem abertos postos de trabalho, melhor para todos.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO