Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Vamos cantar o Hino Nacional sim!

Parte da mídia tradicional assumiu oposição aberta e hostil ao novo governo, em detrimento da objetividade jornalística. Só isso poderia justificar a maneira com que foi tratada a proposta do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, de que as escolas realizassem sessões cívicas na abertura do ano letivo, cantando o Hino Nacional e filmando as atividades. O ato foi descrito como autoritarismo e partidarização do ensino público.
Parte da mídia tradicional assumiu oposição aberta e hostil ao novo governo, em detrimento da objetividade jornalística. Só isso poderia justificar a maneira com que foi tratada a proposta do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodriguez, de que as escolas realizassem sessões cívicas na abertura do ano letivo, cantando o Hino Nacional e filmando as atividades. O ato foi descrito como autoritarismo e partidarização do ensino público.
Acredito que a proposta é, sim, vergonhosa. É constrangedor que um colombiano tenha mais noção de brasilidade que muitos brasileiros natos. Fui formado em um tempo no qual havia sessões cívicas para cantar o Hino Nacional e outros hinos pátrios - Hino à Bandeira, Hino da Independência e o lindíssimo Hino da República, que quase ninguém mais conhece.
Ouso dizer que minha geração foi das poucas a ainda conservar a noção do bem coletivo. Onde o patriotismo não é valorizado, o pertencimento cultural se esvazia, o senso comunitário desaparece e impera a cultura do individualismo. Essa tragédia moral é a mãe de outras tragédias, como a corrupção, a precariedade cultural e a inversão de valores - coisas que só são recuperadas através da educação.
O problema é filmar as crianças? O que mais se faz nas escolas é filmar atividades para colocar nas redes sociais. Quando a recomendação emana do MEC, aí passa a ser ruim? A acusação de partidarismo não se sustenta. Antes de ser o lema da campanha de Bolsonaro, a frase "Brasil acima de tudo" já era uma divisa militar conhecida. Partidarismo, sim, é praticado há anos por professores de esquerda dentro de salas de aula sem que isso gere a mesma indignação da mídia.
O eleitor de Jair Bolsonaro quer, justamente, um choque de civismo, por saber que a corrupção, antes de ser um mal político, é fruto de uma crise moral, que só pode ser combatida com patriotismo e educação baseada na honra. Assim, construiremos o Brasil que queremos. "Verás que um filho teu não foge à luta, Pátria Amada Brasil!".
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Farsul
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO