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Opinião

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Investimento da GM no Estado reforça o otimismo

No momento em que a General Motors (GM) prepara sua unidade de Gravataí para lançar uma nova linha de veículos - um investimento de R$ 1,4 bilhão -, nunca é demais lembrar que a indústria automotiva causou grandes transformações econômicas no Rio Grande do Sul nos últimos 20 anos.
No momento em que a General Motors (GM) prepara sua unidade de Gravataí para lançar uma nova linha de veículos - um investimento de R$ 1,4 bilhão -, nunca é demais lembrar que a indústria automotiva causou grandes transformações econômicas no Rio Grande do Sul nos últimos 20 anos.
A planta gaúcha, que tem a maior capacidade de produção da marca no País e foi inaugurada em 2000, é uma das unidades mais eficientes no mundo. O complexo instalado às margens da BR-290 fabrica dois modelos, o Onix e o Prisma, que são os mais vendidos pela empresa no Brasil. A fábrica tem capacidade de produzir 350 mil carros por ano e conta com 6 mil trabalhadores.
Muito além de apenas veículos, a unidade é um complexo fabril composto de diversos sistemistas, que empregam mão de obra para produzir desde vidros e plásticos a tintas, tudo usado na industrialização dos carros.
Por sinal, a planta da Região Metropolitana de Porto Alegre foi a primeira da General Motors fora de São Paulo a adotar o condomínio industrial. O complexo também aumentou o time de sistemistas e conta com 18 empresas.
Com foco na sustentabilidade, o complexo de Gravataí tornou-se o primeiro da companhia no País a reciclar 100% dos resíduos industriais gerados a partir do seu processo produtivo. Também é inegável o salto econômico de Gravataí no ranking entre os municípios mais ricos do Estado. A montadora responde por 50% do ICMS arrecadado pela prefeitura.
A nova linha de veículos será destinada ao mercado externo e será a terceira ampliação da história da fábrica. A primeira ocorreu em 2006, quando a linha de produção atingiu capacidade para 230 mil automóveis/ano (lançamento do Prisma); a segunda, em 2010, quando elevou a produção para 350 mil veículos/ano (Onix).
No início deste ano, a direção global da companhia cobrou maior retorno das operações no Brasil e na América do Sul, o que causou preocupação no mercado de veículos e nos sindicatos. Unidades da montadora em São Paulo, principalmente, estão sob pressão da matriz por resultados mais positivos.
Uma das queixas - comuns a todo setor produtivo, por sinal - é o excessivo peso dos tributos incidente sobre veículos, que chega a quase 40% do preço final por aqui. Nos Estados Unidos, para efeitos comparativos, a média é de 7%.
O investimento em Gravataí não deixa de representar um sinal de confiança da GM nos rumos da unidade, que já é a maior e mais moderna do Brasil. É de lá que sai o carro mais vendido do Brasil, o Chevrolet Onix. Ano passado, foram 210 mil unidades do hatch comercializadas, mais de 100 mil veículos à frente do segundo colocado.
O sucesso do Onix no mercado brasileiro pode ser atribuído a uma série de motivos, com destaque para o design, o alto valor de revenda e o pioneirismo em novas tecnologias de segurança. Atualmente, mais de 60% dos veículos comercializados pela GM Mercosul são produzidos na unidade da Região Metropolitana de Porto Alegre.
O ano de 2019, assim como para outros setores da economia, é visto com expectativas positivas pela indústria, principalmente pela retomada da confiança do consumidor, o que pode ajudar a alavancar as vendas de veículos e, consequentemente, manter os empregos e a geração de renda do segmento. É o que se espera, também, da GM no Brasil.
 
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