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Opinião

- Publicada em 03 de Fevereiro de 2019 às 01:00

Quem fala em saúde no Brasil?

Acompanhando as propostas dos candidatos a cargos do Executivo, na última eleição, verificamos que todos eles gastaram mais da metade de seu tempo de mídia para falar "Eu vou investir na saúde, vou construir tantos hospitais, contratar tantos médicos, fazer tantos postos de saúde...". Todos tinham a mesma proposta, ou seja, investir em doença. E o povo pedindo saúde. Os candidatos andaram nas ruas, conversaram com o povo e o que o povo mais pedia era saúde. Mas todos pensam que doença é que é saúde, pensam que hospitais cuidam da saúde, que médicos são profissionais de saúde, quando em realidade foram treinados para tratar doenças.
Acompanhando as propostas dos candidatos a cargos do Executivo, na última eleição, verificamos que todos eles gastaram mais da metade de seu tempo de mídia para falar "Eu vou investir na saúde, vou construir tantos hospitais, contratar tantos médicos, fazer tantos postos de saúde...". Todos tinham a mesma proposta, ou seja, investir em doença. E o povo pedindo saúde. Os candidatos andaram nas ruas, conversaram com o povo e o que o povo mais pedia era saúde. Mas todos pensam que doença é que é saúde, pensam que hospitais cuidam da saúde, que médicos são profissionais de saúde, quando em realidade foram treinados para tratar doenças.
Um deputado federal está falando em saúde há muitos anos, mas a sua voz não está encontrando "ouvidos". O deputado federal Giovani Cherini criou e coordena a Frente Parlamentar de Práticas Integrativas do Congresso Nacional, na qual trabalha pela implementação das Pics para a prevenção de doenças. Através do trabalho político desenvolvido por essa Frente Parlamentar, o Ministério da Saúde reconheceu e colocou no Sistema Único de Saúde (SUS), 29 Pics, entre elas, homeopatia, acupuntura, yoga, meditação, reiki, arteterapia e biodança. Embora o nosso Estado esteja atrasado em relação aos demais, em relação às Pics, 216 municípios já registraram atendimentos em Pics, totalizando 81.254 registros de atendimentos individuais de Pics na Atenção Básica, de acordo com os dados do Sistema de Informação em Saúde da Atenção Básica (Sisab) de janeiro de 2017 até junho de 2018. Pelo Datasus, no Sistema de Informação de Produção Ambulatorial (SIA/SUS), no mesmo período, foram registrados 104.684 atendimentos (individuais/coletivos) em Pics. Isso quer dizer que alguma coisa está sendo feita, efetivamente, na área da saúde.
Com a implementação efetiva das Pics, o nosso Rio Grande pode comemorar, em breve, a redução do número dos doentes. Vamos dar ouvidos àqueles que falam em saúde.
Especialista em Fitoterapia
 
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