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Opinião

- Publicada em 28 de Janeiro de 2019 às 01:00

O Caso Queiroz, a hipocrisia e a história

O ano mal começou, e o noticiário não dá trégua a respeito das trapalhadas no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL). Depósitos considerados suspeitos pelo Coaf, funcionários de seu gabinete ligados a milicianos acusados de matar a vereadora Marielle Franco, tudo se transformou num nó górdio destinado a atacar o governo de Jair Bolsonaro e precipitar o seu impeachment. O outro objetivo é desmoralizar o eleitor de Bolsonaro como um iludido ou alguém que protege ilegalidades se forem cometidas por pessoas do seu grupo ideológico. Nos anos 1950, uma outra família, de sobrenome Vargas, era conhecida tanto pelo populismo do pai quanto pelas peripécias dos filhos e irmãos. Benjamim Vargas, irmão do presidente Getulio, e o filho Lutero eram conhecidos por negócios nada ortodoxos, desde contrabando a tráfico de influência. A trama assassina que culminou na morte do major Rubem Vaz e nos ferimentos do deputado Carlos Lacerda, perpetrada dentro do Palácio do Catete, foi apenas o final trágico de um governo cujo líder preferiu uma bala no peito. Há 10 anos, um senador chamado Demóstenes Torres era aplaudido como um feroz combatente do PT. Descoberto em um caso de corrupção e cassado, não se reelegeu.
O ano mal começou, e o noticiário não dá trégua a respeito das trapalhadas no gabinete do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL). Depósitos considerados suspeitos pelo Coaf, funcionários de seu gabinete ligados a milicianos acusados de matar a vereadora Marielle Franco, tudo se transformou num nó górdio destinado a atacar o governo de Jair Bolsonaro e precipitar o seu impeachment. O outro objetivo é desmoralizar o eleitor de Bolsonaro como um iludido ou alguém que protege ilegalidades se forem cometidas por pessoas do seu grupo ideológico. Nos anos 1950, uma outra família, de sobrenome Vargas, era conhecida tanto pelo populismo do pai quanto pelas peripécias dos filhos e irmãos. Benjamim Vargas, irmão do presidente Getulio, e o filho Lutero eram conhecidos por negócios nada ortodoxos, desde contrabando a tráfico de influência. A trama assassina que culminou na morte do major Rubem Vaz e nos ferimentos do deputado Carlos Lacerda, perpetrada dentro do Palácio do Catete, foi apenas o final trágico de um governo cujo líder preferiu uma bala no peito. Há 10 anos, um senador chamado Demóstenes Torres era aplaudido como um feroz combatente do PT. Descoberto em um caso de corrupção e cassado, não se reelegeu.
O que dizer, então, de Aécio Neves? Sua biografia, literalmente, acabou. A maioria do povo brasileiro defende princípios, e não pessoas. Mas temos uma coisa que a esquerda não tem: noção de prioridade. Se Flávio Bolsonaro for culpado, que pague pelos seus malfeitos. Mas, primeiro, que se vá a fundo à "caixa-preta" do Bndes, que se investigue a roubalheira a que fomos submetidos nos últimos anos, o patrimônio dos filhos de Lula, as malas de Rocha Loures. Não serviremos de escada a quem quer sabotar um projeto saneador para o País antes mesmo de começar, nem somos ingênuos para ignorar o jogo dos que estão desesperados com os próximos quatro anos. Brasil acima de tudo. E ninguém acima da lei.
Presidente do Sindicato Rural de São Gabriel e vice-presidente da Farsul
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