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Opinião

- Publicada em 20 de Janeiro de 2019 às 01:00

Brasil mostrará mudanças econômicas em Davos

A estreia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em um fórum internacional será nesta terça-feira, na estação de esqui de Davos, na Suíça. Mesmo que seja um neófito em encontros globais, e aparecendo em um espaço disputado por chefes de estado, ele deve mostrar segurança e apontar ações concretas para a retomada econômica do nosso País neste ano e nos subsequentes.
A estreia do presidente Jair Bolsonaro (PSL) em um fórum internacional será nesta terça-feira, na estação de esqui de Davos, na Suíça. Mesmo que seja um neófito em encontros globais, e aparecendo em um espaço disputado por chefes de estado, ele deve mostrar segurança e apontar ações concretas para a retomada econômica do nosso País neste ano e nos subsequentes.
Não pode ter arroubos em análises, porém, sem ficar apenas na defensiva e como ouvinte. É a chance de mostrar ao mundo que o Brasil tem um potencial enorme, mas necessita de condução firme, planejamento e muitas correções de rumo para acabar com a desordem administrativa e a corrução que conspurcou a nação.
Passar credibilidade no que fez até agora e naquilo que pretende promover ao longo dos quase quatro anos que ainda terá no Palácio do Planalto.
Dizem, desde Davos, onde representantes das principais mídias globais já estão presentes, que não será Jair Bolsonaro, mas sim Sérgio Moro - que conduziu a Operação Lava Jato, atual ministro da Justiça e da Segurança Pública - quem será o centro das atenções na delegação brasileira. Por enquanto, Moro tem uma agenda mais carregada que a do próprio presidente. Todos querem saber dos seus planos no combate à corrupção na amplitude que merece o País.
A delegação brasileira viaja hoje e ainda é composta pelo filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, pelo chanceler Ernesto Araújo e pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Moro falará no debate sobre como restaurar a confiança e a integridade nas lideranças. Dividirá o palco com a presidente da entidade Transparência Internacional, Delia Ferreira Rubio, e com o especialista suíço Mark Pieth.
O ex-juiz da Lava Jato também estará no debate sobre crime globalizado, ao lado do secretário-geral da Interpol, Jurgen Stock, e com a especialista britânica Karin von Hippel. Na análise preliminar do encontro, o fórum divulgou que um oitavo da fortuna global está envolvido em atividades financeiras ilícitas, o que afeta o funcionamento do setor público e do privado. O desafio será apontar como novas parcerias podem ajudar a dar um fim a esses ciclos. A estrela do encontro seria o controvertido presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Mas, com a crise do orçamento federal e a disputa política no Congresso, nem ele, nem qualquer representante dos EUA estará lá. Jair Bolsonaro, porém, ficará de fora de um debate organizado com os presidentes de Paraguai, Costa Rica, Colômbia, Equador e Peru. Sob o título de Um novo dia na América Latina, o encontro aponta que, em 2018, mais de 400 milhões de latino-americanos escolheram seus novos líderes em oito países nas urnas.
Por isso, é preciso debater e analisar quais oportunidades e riscos estão adiante, enquanto um novo capítulo se abre na região, segundo os organizadores do evento. O Fórum Econômico Mundial começou como uma pequena conferência sobre gestão em 1917.
O fundador, Klaus Schwab, desejava introduzir técnicas de gestão norte-americanas para melhorar o baixo desempenho das empresas europeias. Mas Davos cresceu muito desde esse modesto começo. Nos dias de hoje, é um encontro anual que reúne cerca de 3 mil personalidades do mundo empresarial, das finanças e da política.
O tema oficial da reunião deste ano é Criar um futuro compartilhado em um mundo fraturado. Espera-se que da teoria venha a prática para solucionar alguns dos problemas mundiais.
 
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