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Opinião

- Publicada em 09 de Janeiro de 2019 às 01:00

Lixo que não é lixo

Para boa parte das cidades brasileiras, o descarte de Resíduos da Construção Civil (RCC) é um problema histórico. De acordo com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos de Construção Civil e Demolição (Abrecon), 60% do lixo sólido das cidades vem da construção civil, sendo que 70% desse montante poderia ser reutilizado de alguma forma. Os dados da Abrecon indicam que o Brasil joga no lixo - literalmente - R$ 8 bilhões ao ano por não reciclar esse tipo de material. Em Canoas, porém, essa realidade está prestes a mudar.
Para boa parte das cidades brasileiras, o descarte de Resíduos da Construção Civil (RCC) é um problema histórico. De acordo com a Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos de Construção Civil e Demolição (Abrecon), 60% do lixo sólido das cidades vem da construção civil, sendo que 70% desse montante poderia ser reutilizado de alguma forma. Os dados da Abrecon indicam que o Brasil joga no lixo - literalmente - R$ 8 bilhões ao ano por não reciclar esse tipo de material. Em Canoas, porém, essa realidade está prestes a mudar.
Em dezembro de 2018, a prefeitura publicou edital para fazer a gestão integrada dos resíduos da construção civil, demolição e volumosos, que são itens de grande dimensão que não são coletados pelo sistema de recolhimento domiciliar convencional. Está prevista a construção de uma usina de reciclagem, composta por uma central de triagem e beneficiamento desses materiais. Com isso, todos os resíduos que passarem pelo processo de separação serão transformados em matéria-prima - como brita, pedra e areia - para uso em obras do município.
A nova usina será construída no Parque Industrial Jorge Lanner. Lá, há cerca de 20 anos, são descartados resíduos. Há, portanto, um passivo de lixo acumulado e que será reciclado. Os custos para construção do complexo, estimados em R$ 6 milhões, ficarão por conta da empresa vencedora da licitação. O contrato prevê o pagamento de R$ 1,2 milhão mensais por parte da prefeitura de Canoas pela prestação do serviço. Essa é a mesma quantia que Canoas gasta hoje só para executar o serviço de recolhimento e destinação dos resíduos - ou seja, sem reaproveitá-lo.
O projeto inclui a adoção de uma política de educação ambiental dos canoenses, com o objetivo de estabelecer uma nova dinâmica de conscientização sustentável na cidade. Trata-se de um projeto inédito no Rio Grande do Sul, que pode servir de modelo para outras cidades gaúchas.
Prefeito de Canoas (PTB)
 
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