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Opinião

- Publicada em 12 de Dezembro de 2018 às 01:00

É preciso cultivar nossos jardins

O título do artigo foi extraído do fechamento da obra "Cândido ou o Otimismo", de Voltaire. Ele concluiu que todos os acontecimentos estão precisamente concatenados no melhor dos mundos possíveis, mas o que diferencia o sucesso do insucesso é se estamos ou não preparados para as vicissitudes das consequências e das circunstâncias. Por isso a necessidade de "cultivarmos nosso jardim", ou seja, aquilo que é de nossa responsabilidade.
O título do artigo foi extraído do fechamento da obra "Cândido ou o Otimismo", de Voltaire. Ele concluiu que todos os acontecimentos estão precisamente concatenados no melhor dos mundos possíveis, mas o que diferencia o sucesso do insucesso é se estamos ou não preparados para as vicissitudes das consequências e das circunstâncias. Por isso a necessidade de "cultivarmos nosso jardim", ou seja, aquilo que é de nossa responsabilidade.
Atualmente, há uma crise em todos os entes subnacionais de nosso "jardim", no caso o Estado do Rio Grande do Sul e a capital, Porto Alegre. No Estado, o problema estrutural tem se agravado dia após dia e é um tema recorrente no debate econômico e político, apresentando difícil solução e exigindo criatividade financeira.
O município de Porto Alegre também enfrenta problemas estruturais. Porém, tem apresentado soluções e ações, como no caso da articulação entre Banco Mundial e BRDE, para o financiamento de obras no 4º Distrito. Com isso, mesmo diante de todas as dificuldades, formata um programa de resiliência financeira para a cidade.
Dessa forma, o reconhecimento de profissionais que atuam nas áreas econômicas e financeiras ganha relevância. Neste sentido, destaca-se o Prêmio Economista do Ano, do Corecon-RS. Reconhecer os economistas e profissionais com formação nas áreas econômica e financeira é uma forma de demonstrar a importância deste tipo de profissional, para o enfrentamento dos complexos problemas de nossa sociedade.
Formas de reconhecimento como esta, colaboram para lembrar que os economistas devem ser os jardineiros fiéis da racionalidade econômica, estranhos às paixões que desequilibram as relações econômicas, especialmente das finanças públicas. "Trabalhemos sem filosofar", disse Voltaire em sua obra. Os economistas devem lembrar que são medidos pelos seus resultados e não por suas ideias.
Economista e professor universitário
 
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