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Opinião

- Publicada em 05 de Novembro de 2018 às 01:00

Falsificações

A falsificação, por definição, representa o ato de copiar ou reproduzir ou adulterar, sem autorização, documentos, produtos ou serviços, de forma a obter vantagem, geralmente econômica. Para evitar falsificações foi criada uma legislação internacional para impedir a cópia de produtos patenteados ou inventados por outrem.
A falsificação, por definição, representa o ato de copiar ou reproduzir ou adulterar, sem autorização, documentos, produtos ou serviços, de forma a obter vantagem, geralmente econômica. Para evitar falsificações foi criada uma legislação internacional para impedir a cópia de produtos patenteados ou inventados por outrem.
No entanto, são tão variadas as fontes de informação da atualidade e tão perspicazes as individualidades ao redor do mundo; que se torna difícil identificar, quem copia de quem, e qual o organismo mundial com autoridade e dignidade suficientes para punir eventuais transgressores. Parte do grande desenvolvimento chinês se deve à produção de produtos similares aos consagrados em outros países. Em recente declaração o fundador da Alibaba, rede de comércio on-line da China, afirma que falsificações às vezes são melhores que o original, mas garante que sua empresa gostaria de impedir o comércio de produtos falsos: "O problema é que os produtos falsificados, hoje, têm mais qualidade e preços melhores que os verdadeiros".
Evidentemente que nada detém a evolução do pensamento humano. Vejamos, por exemplo, quantas cópias houve do automóvel a gasolina desde que foi patenteado em 1886 pelo alemão Karl Benz e trafegava a oito quilômetros por hora. As máquinas maravilhosas da atualidade não nasceram prontas, elas foram aperfeiçoadas a cada nova necessidade ou ideia.
O princípio moral é menos lucrativo ao respeitar patentes e invenções. No entanto, são os países pobres que mais pagam royalties eis que, impedidos de investir em tecnologia própria, não suprem as suas demandas, nem geram excedentes de qualidade para exportação.
O direito de usufruir de algo começou quando as pessoas tinham que pagar ao rei para usar os minerais nas suas propriedades. Pouca gente conhece a face da realeza atual, com muitas permissões e patentes. Não entende que todo trabalho e matéria-prima servem ao corporativismo desse poderoso monarca de grande gula e imenso apetite financeiro.
Engenheiro civil, Santa Maria/RS
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