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Opinião

- Publicada em 29 de Outubro de 2018 às 01:00

Em defesa da reindustrialização

Ao longo da atual campanha presidencial a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) fez chegar aos candidatos uma série de propostas para a reindustrialização no Brasil, revertendo um processo de redução da participação da indústria no PIB que passou de 25% no início da década de 1980 para 11% em 2017.
Ao longo da atual campanha presidencial a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) fez chegar aos candidatos uma série de propostas para a reindustrialização no Brasil, revertendo um processo de redução da participação da indústria no PIB que passou de 25% no início da década de 1980 para 11% em 2017.
Uma das consequências negativas é o fechamento de postos de trabalho retirando perspectivas de futuro no segmento industrial, o que condena o país a permanecer estagnado.
Nos contatos com os presidenciáveis nossa entidade tem enfatizado que o novo governo precisará adotar medidas urgentes no sentido de fazer reformas estruturantes para permitir o crescimento sustentado da economia, como forma de gerar emprego e renda, o que implicará numa retomada da demanda de máquinas e equipamentos essenciais para a modernização do parque fabril nacional.
Uma ação imprescindível para que a fabricação desses bens volte a crescer é a redução do custo Brasil, hoje na casa de 30%, o que retira a competitividade do setor frente aos fornecedores estrangeiros.
Não somos contra a redução das alíquotas de importação como forma de inserimento nas cadeias globais, mas antes precisamos equacionar os custos mais elevados a que estamos submetidos à burocracia, carga tributária e às deficiências da nossa infraestrutura e logística, que com o crédito caro estão entre os principais fatores que fazem o custo Brasil chegar na casa de 30%.
Por exemplo, uma máquina produzida no Brasil para exportação carrega em média 7% de impostos acumulados ao longo da cadeia produtiva, o que não acontece em países competidores. Afinal, não se exporta impostos - o que só acontece no Brasil.
Vice-presidente da Abimaq-RS
 
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