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Opinião

- Publicada em 26 de Outubro de 2018 às 01:00

Brasil gigante e com muitos problemas vai às urnas

Neste domingo, os brasileiros escolherão o seu futuro presidente. É o segundo turno de uma eleição discutida, com enfrentamentos até demasiados e grosseiros nas redes sociais, uma situação jamais vivida pela maioria dos eleitores, senão todos. Porém, malgrado os problemas, temos tudo para dar um exemplo de que as instituições, por meio da democracia e de um pleito organizado e livre, mostrarão um País maduro e pronto para começar uma nova etapa a partir de janeiro de 2019.
Neste domingo, os brasileiros escolherão o seu futuro presidente. É o segundo turno de uma eleição discutida, com enfrentamentos até demasiados e grosseiros nas redes sociais, uma situação jamais vivida pela maioria dos eleitores, senão todos. Porém, malgrado os problemas, temos tudo para dar um exemplo de que as instituições, por meio da democracia e de um pleito organizado e livre, mostrarão um País maduro e pronto para começar uma nova etapa a partir de janeiro de 2019.
Quinto país do mundo em superfície e população, o Brasil é a nona economia, mas também a nona nação com mais desigualdades. Decidiremos no segundo turno de 28 de outubro qual será o nosso novo presidente, entre Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando
Haddad (PT), depois de um mandado marcado pela recessão, um impeachment e denúncias de corrupção. Somos gigantes pela própria natureza, eis que temos uma superfície de 8.514.876 km2, com 14.690 km de fronteiras terrestres, fazendo limites com quase todos os países sul-americanos, menos o Chile e Equador. São 7.400 km de litoral no Atlântico Sul. A Floresta Amazônica ocupa metade do bioma, com seus gigantescos 4,2 milhões de km2. Neste ano de 2018, a população chegou a 208,4 milhões de habitantes, 51,8% mulheres, 24,7% menores de 18 anos e 15,5% têm 60 ou mais anos.
Temos uma miscigenação entre brancos, negros ou pardos e indígenas, as três etnias que formam a maioria dos brasileiros. Sob estes aspectos, cabe a nós mesmos melhorarmos o Brasil, diminuindo as desigualdades. E isso só com mais inclusão social, começando pela educação básica obrigatória, além de assistência à saúde, moradia e culminando com empregos formais ou atividades para todos. Com o novo presidente da República e o novo governador do Estado, a partir de segunda-feira teremos que pensar em como resolver e equacionar as dificuldades. Um programa de ajuste fiscal é fundamental, seja em nível federal ou estadual, para que, mesmo que gradualmente, as receitas se aproximem, mês a mês, das despesas, uma atitude mais do que elementar na família, na empresa ou no governo, mas que estava sendo descurada há tempos.
Um Brasil teve, na primeira década do século XXI, um forte crescimento apoiado pelos altos preços das commodities agrícolas nos mercados internacionais. Porém, passada a euforia, os preços recuaram, ao mesmo tempo em que o País mergulhava na crise política e em dois anos de recessão, com menos 3,5% tanto em 2015 quanto em 2016. Em 2017, expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 1%, e com previsão oficial para 2018 de mais 1,6%. O Brasil é um dos líderes na produção e exportação de café, cana de açúcar, laranja, etanol e minério de ferro. Também lidera exportações mundiais de carne bovina, carne de frango, açúcar e suco de laranja. Com esta pujança, não podemos desanimar. Com mais disciplina, organização e trilhando o caminho do trabalho persistente com planejamento financeiro oficial, temos condições de voltar aos melhores momentos socioeconômicos. Também exportamos aviões comerciais e de executivos, por meio da Embraer, automóveis, eletrodomésticos, têxteis e temos fortes atrações turísticas naturais e culturais, como o Carnaval.
Os brasileiros devem ir às urnas de maneira ordeira e votar nos nomes que julguem ser os melhores para o País e para os estados onde haja segundo turno. Mesmo respeitando o direito de cada um, votar branco ou nulo servirá como protesto, mas pouco, ou quase nada, resolverá. As opções estão postas, resta a nós fazer a escolha. Vamos votar.
 
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