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Opinião

- Publicada em 26 de Outubro de 2018 às 01:00

A eleição que já acabou

A escolha do nome do governador do Estado ficou para ser definida no segundo turno. Existe, no entanto, uma eleição para o governo do RS que, felizmente, já acabou. No dia 7 de outubro, as urnas mostraram que os gaúchos já elegeram um plano, linhas gerais, para a condução do Estado nos próximos quatro anos. Pela primeira vez desde a redemocratização, uma maioria consistente, cerca de 70% dos eleitores, votou em um ideário claro, manifestado ou em propostas expressas ou em um histórico recente de iniciativas dos candidatos. Essa escolha se baseia no reconhecimento da grave situação financeira do setor público. É a demonstração de que não acreditamos mais em populismos e demagogias. Apesar de parecer singelo, pode ser um passo importante. Por isso, também emergiu das urnas um aval para a necessidade de modernização do setor público, com a privatização de estatais e maior foco no essencial. O centro da discussão não é mais os servidores públicos, mas sim as pessoas que dependem da qualidade e quantidade dos serviços de saúde, educação, segurança e infraestrutura. No plano técnico, os diagnósticos e medidas para o Estado voltar a se destacar no cenário nacional já estavam consolidados há muito tempo. A dificuldade sempre foi política, de gerar uma maioria de apoio para implementar, pelo menos, algumas dessas receitas. Pela primeira vez, a política parece apontar para a mesma direção dos diagnósticos. Quem governará o Estado nos próximos quatro anos tem a oportunidade de colocar em discussão um tema que é técnico, mas sempre foi contaminado pelo ranço e preconceito político: o piso salarial estadual. Acumulam-se evidências de que os resultados líquidos do piso são negativos, tendo em vista seus efeitos sobre a informalidade e outras distorções que causa no mercado de trabalho. A eleição de 2018 deixa claro que não é mais necessária uma coragem incomum para enfrentar alguns temas antes eram considerados polêmicos. O piso regional também pode ser um deles.
A escolha do nome do governador do Estado ficou para ser definida no segundo turno. Existe, no entanto, uma eleição para o governo do RS que, felizmente, já acabou. No dia 7 de outubro, as urnas mostraram que os gaúchos já elegeram um plano, linhas gerais, para a condução do Estado nos próximos quatro anos. Pela primeira vez desde a redemocratização, uma maioria consistente, cerca de 70% dos eleitores, votou em um ideário claro, manifestado ou em propostas expressas ou em um histórico recente de iniciativas dos candidatos. Essa escolha se baseia no reconhecimento da grave situação financeira do setor público. É a demonstração de que não acreditamos mais em populismos e demagogias. Apesar de parecer singelo, pode ser um passo importante. Por isso, também emergiu das urnas um aval para a necessidade de modernização do setor público, com a privatização de estatais e maior foco no essencial. O centro da discussão não é mais os servidores públicos, mas sim as pessoas que dependem da qualidade e quantidade dos serviços de saúde, educação, segurança e infraestrutura. No plano técnico, os diagnósticos e medidas para o Estado voltar a se destacar no cenário nacional já estavam consolidados há muito tempo. A dificuldade sempre foi política, de gerar uma maioria de apoio para implementar, pelo menos, algumas dessas receitas. Pela primeira vez, a política parece apontar para a mesma direção dos diagnósticos. Quem governará o Estado nos próximos quatro anos tem a oportunidade de colocar em discussão um tema que é técnico, mas sempre foi contaminado pelo ranço e preconceito político: o piso salarial estadual. Acumulam-se evidências de que os resultados líquidos do piso são negativos, tendo em vista seus efeitos sobre a informalidade e outras distorções que causa no mercado de trabalho. A eleição de 2018 deixa claro que não é mais necessária uma coragem incomum para enfrentar alguns temas antes eram considerados polêmicos. O piso regional também pode ser um deles.
Presidente da Fecomércio-RS
 
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