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Opinião

- Publicada em 28 de Setembro de 2018 às 01:00

Alzheimer: não esqueça!

O mês de setembro foi escolhido pela Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) para sensibilizar e conscientizar a população sobre os riscos decorrentes da doença. O Alzheimer se caracteriza por um quadro degenerativo e progressivo, com comprometimento inicialmente na memória. A partir daí as funções cognitivas são afetadas e a evolução torna-se lenta e irreversível. Ainda não há cura, mas reconhecer os sintomas iniciais é imprescindível para a melhoria na qualidade de vida.
O mês de setembro foi escolhido pela Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) para sensibilizar e conscientizar a população sobre os riscos decorrentes da doença. O Alzheimer se caracteriza por um quadro degenerativo e progressivo, com comprometimento inicialmente na memória. A partir daí as funções cognitivas são afetadas e a evolução torna-se lenta e irreversível. Ainda não há cura, mas reconhecer os sintomas iniciais é imprescindível para a melhoria na qualidade de vida.
Dados da Associação Internacional do Alzheimer - ADI - apontam que há cerca de 36 milhões de indivíduos portadores da doença no mundo e que em 2030 este número deverá aumentar 85%, sendo que só na América Latina, este percentual poderá chegar a 146%. O fato é que boa parte das pessoas não busca o diagnóstico, impedindo o tratamento que poderia ser feito nos primeiros sinais da doença, que podem ocorrer a partir dos 50 anos. Um dos principais motivos para o retardo na procura por ajuda é pelo desconhecimento da sintomatologia e por ser confundida com o envelhecimento natural.
Alguns dos principais sintomas do Alzheimer são: esquecimentos frequentes, raciocínio lento, isolamento, desorientação em tempo e espaço, sinais de depressão, falta de interesse em atividades anteriormente prazerosas, agressividade, dificuldade na linguagem, dentre outros. Além do diagnóstico precoce, hábitos diários e estilos de vida podem ser tomados com o intuito de retardar o quadro, como por exemplo: estimular o cérebro com leitura, aprender coisas novas, fazer atividades prazerosas, exercitar-se, manter o controle do estresse e de exames laboratoriais, além de uma alimentação saudável. Ainda, algumas estratégias terapêuticas podem ser utilizadas quando do diagnóstico positivo, como terapia ocupacional, interação social e acompanhamento psicológico. Mas lembre-se: ao ser diagnosticado precocemente, maior serão as chances de tratar os sintomas, retardando a evolução da doença, além de garantir um envelhecimento saudável, benéfico e a melhoria na qualidade de vida.
Psicóloga clínica, professora e administradora
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