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Opinião

- Publicada em 19 de Setembro de 2018 às 01:00

Os 50 anos da Refap

No município de Canoas, o dia 16 de setembro de 1968 foi marcado por uma grande movimentação das tropas do Exército brasileiro. Era um dos maiores esquemas de segurança. O motivo: o presidente da República, marechal Arthur da Costa e Silva, iria inaugurar a terceira refinaria da Petrobras, a nossa Refinaria Alberto Pasqualini - Refap. O presidente já estava no Estado havia alguns dias, onde participara da Exposição Agropecuária e Industrial, no então Parque do Menino Deus, em Porto Alegre.
No município de Canoas, o dia 16 de setembro de 1968 foi marcado por uma grande movimentação das tropas do Exército brasileiro. Era um dos maiores esquemas de segurança. O motivo: o presidente da República, marechal Arthur da Costa e Silva, iria inaugurar a terceira refinaria da Petrobras, a nossa Refinaria Alberto Pasqualini - Refap. O presidente já estava no Estado havia alguns dias, onde participara da Exposição Agropecuária e Industrial, no então Parque do Menino Deus, em Porto Alegre.
Na oportunidade, o Rio Grande do Sul dava mais um passo importante para o desenvolvimento e também se constituía em um novo polo de fornecimento de combustíveis para os estados vizinhos.
Isto devido a uma produção diária de 45 mil barris de óleo bruto, sendo 14 mil de gasolina, 14 mil de óleo combustível, 10 mil de óleo diesel, 3 mil de querosene e mais 600 toneladas de gás liquefeito. O Brasil tornava-se autossuficiente no refino de petróleo. Foi uma das maiores obras de engenharia feitas por brasileiros para o Brasil.
Paralelamente, foi construído o Oleoduto Oscan, que transportaria o petróleo descarregado de navios petroleiros localizados a quatro quilômetros mar adentro na praia de Tramandaí até o Terminal Almirante Soares Dutra - Tedut, em Osório, e depois por mais 100 quilômetros até Canoas.
A construção foi iniciada em 1963, quando era presidente da República João Goulart, e o governador do Estado era Leonel Brizola. Mas faça-se justiça ao governo militar da época, que não trocou o nome da refinaria, mantendo a homenagem ao trabalhista Alberto Pasqualini.
Se quando inaugurada era algo monumental, imagine o que representa a Refinaria Alberto Pasqualini hoje, em números de empregos, renda, tributos e produção. Salve a Refap e seus 50 anos de história!
Jornalista e cientista político
 
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