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Opinião

- Publicada em 10 de Setembro de 2018 às 01:00

Tabaco: relevância econômica e social

O cultivo de tabaco tem elevada importância econômica e social para o Brasil. Comparativamente a outras atividades agrícolas como trigo, feijão, batata, uva, cacau e tomate, o cultivo de tabaco alcança altos níveis de geração de renda sem absorver grandes quantidades de terra. Em comparação com o trigo, a produção de tabaco foi obtida em uma área plantada 82% menor, ao mesmo tempo em que gerou um valor bruto de produção 41,8% maior em 2016 (IBGE). Ainda em 2016, cerca da metade dos municípios da Região Sul produziu alguma quantidade de tabaco e mais de 10% derivava sua renda agrícola majoritariamente do cultivo do produto. A importância econômica e social supera a de culturas como trigo, uva, laranja e cacau.
O cultivo de tabaco tem elevada importância econômica e social para o Brasil. Comparativamente a outras atividades agrícolas como trigo, feijão, batata, uva, cacau e tomate, o cultivo de tabaco alcança altos níveis de geração de renda sem absorver grandes quantidades de terra. Em comparação com o trigo, a produção de tabaco foi obtida em uma área plantada 82% menor, ao mesmo tempo em que gerou um valor bruto de produção 41,8% maior em 2016 (IBGE). Ainda em 2016, cerca da metade dos municípios da Região Sul produziu alguma quantidade de tabaco e mais de 10% derivava sua renda agrícola majoritariamente do cultivo do produto. A importância econômica e social supera a de culturas como trigo, uva, laranja e cacau.
Análises comparativas para municípios altamente especializados na produção de tabaco também se aplicam a outros indicadores socioeconômicos que exibem melhores condições de vida nas regiões fumageiras. Segundo o Datasus, a mortalidade infantil (0 a 4 anos) em 2015 não só era significativamente menor nas cidades das áreas produtoras de tabaco como apresentava redução mais intensa desde 2006 diante da relativa estagnação observada no cômputo geral dos três estados sulistas. Já a taxa de homicídios em 2016, relacionada a outros indicadores de violência e criminalidade, também era significativamente menor entre as cidades onde o tabaco representava a maior parte da renda agrícola local. Na Região Sul do Brasil, houve 24,3 homicídios por 100 mil habitantes (a menor taxa entre as regiões do País), ao passo que os municípios sulistas de alta especialização do tabaco registraram 4,2 óbitos por 100 mil habitantes, ou 82,7% menor do que a média regional.
Em resumo, o cultivo de tabaco se destaca por sua relevância econômica e especialmente pela qualidade de vida que proporciona às populações das áreas produtoras, substancialmente melhor do que a observada na Região Sul como um todo.
Ex-ministro da Fazenda
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