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Opinião

- Publicada em 06 de Setembro de 2018 às 01:00

O inaceitável incêndio do Museu Nacional

A história é a mestra da vida. E os museus são os fiéis depositários da história. Nasci na cidade de Bagé, onde, hoje, há o museu Diogo de Souza - à época, era local do Hospital Gaffré. Por gostar e estudar profundamente História, já visitei e fiz consultas em inúmeros museus através do mundo. Entre tantos destes lugares, na alma, guardei sempre um carinho especial pelo Museu Nacional no Rio de Janeiro, onde, na curiosidade e inocência dos meus 10 anos, fiquei impressionado ao ver um meteorito e o sarcófago de uma múmia egípcia. Imagine meu espanto e horror ao tomar conhecimento do incêndio que consumiu acervo do Museu Nacional de 200 anos. Pergunto-me: como o Brasil chegou a tal estágio de deterioração sociocultural capaz de permitir tamanha tragédia? Trata-se da demonstração exemplar de baixa autoestima, na qual a população, siderada, torna-se indiferente ao seu passado, sobrevivente no presente e sem concepção de futuro. Voltamos à Pré-História.
A história é a mestra da vida. E os museus são os fiéis depositários da história. Nasci na cidade de Bagé, onde, hoje, há o museu Diogo de Souza - à época, era local do Hospital Gaffré. Por gostar e estudar profundamente História, já visitei e fiz consultas em inúmeros museus através do mundo. Entre tantos destes lugares, na alma, guardei sempre um carinho especial pelo Museu Nacional no Rio de Janeiro, onde, na curiosidade e inocência dos meus 10 anos, fiquei impressionado ao ver um meteorito e o sarcófago de uma múmia egípcia. Imagine meu espanto e horror ao tomar conhecimento do incêndio que consumiu acervo do Museu Nacional de 200 anos. Pergunto-me: como o Brasil chegou a tal estágio de deterioração sociocultural capaz de permitir tamanha tragédia? Trata-se da demonstração exemplar de baixa autoestima, na qual a população, siderada, torna-se indiferente ao seu passado, sobrevivente no presente e sem concepção de futuro. Voltamos à Pré-História.
Pelos deuses, que estratégias malignas foram e são usadas para imbecilizar o povo e fazê-lo desprezar cultura e educação? Estamos frente não à estupidez, o que já seria grave, mas à perfídia malévola. O sinistro no Museu Nacional não se justifica na gestão incompetente, vai muito além. Não quero ser leviano, mas uma catástrofe desta monta só acontece se for, no mínimo, facilitada. Por favor, não diga tratar-se de visão conspiracionista, olhe ao redor e constate, há um metódico trabalho sendo desenvolvido por organizações de múltiplas abrangências, no intento de destruir os valores e a memória da civilização brasileira. É no campo ético e estético. Eis a razão pela qual ruas e obras de arte são desfiguradas; a infância e a família, atacadas; a discórdia, disseminada; e o passado, apagado para ser reescrito. Assim, ardem os museus. Sem memória e sem conhecimento, a gente brasileira transformar-se-á em uma manada conduzida pela utópica bandeira de uma nova ordem globalista.
Engenheiro civil e brasileiro indignado
 
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