Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 21 de Agosto de 2018 às 01:00

Por que o Rio Grande do Sul cresce menos?

É fato notório que o Rio Grande do Sul vem perdendo posição no ranking dos estados com maior participação no PIB brasileiro - particularmente, em relação a Paraná e Santa Catarina. O que não obtém consenso entre os analistas do problema diz respeito às suas causas. Uma delas, no entanto, parece ser clara: trata-se da dificuldade no acolhimento de propostas do setor produtivo que, ao invés de benefícios indevidos, constituem-se em medidas de estímulo ao crescimento gaúcho.
É fato notório que o Rio Grande do Sul vem perdendo posição no ranking dos estados com maior participação no PIB brasileiro - particularmente, em relação a Paraná e Santa Catarina. O que não obtém consenso entre os analistas do problema diz respeito às suas causas. Uma delas, no entanto, parece ser clara: trata-se da dificuldade no acolhimento de propostas do setor produtivo que, ao invés de benefícios indevidos, constituem-se em medidas de estímulo ao crescimento gaúcho.
Exemplar, em tal sentido, é o início de implementação, em São Paulo, do Programa de Estímulo à Conformidade Tributária que institui regras para agilizar a devolução de créditos de ICMS aos fabricantes de máquinas e equipamentos com uma dotação inicial de R$ 2,3 bilhões. Isso porque programa similar já havia sido sugerido ao governo rio-grandense em 2017, objetivando a liberação dos créditos de ICMS das empresas que seriam usados para compra de matéria-prima e modernização do parque de máquinas das indústrias através da sua aquisição junto a fornecedores locais. Além de incrementar a venda desses bens num período de forte retração do mercado ocasionado pela recessão da economia, representaria um passo importante para atualização das instalações das empresas industriais do Rio Grande do Sul, usando recursos destes créditos para dinamizar a economia local.
Destaque-se ainda que o aumento de atividade do setor viria em muito boa hora, já que enfrenta a pior recessão da história, e haveria uma saudável geração de postos de trabalho ao longo de sua extensa cadeia produtiva - em grande parte a ser preenchidos por profissionais de elevada qualificação.
Vice-presidente da Abimaq-RS
 
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO