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Opinião

- Publicada em 08 de Agosto de 2018 às 01:00

Prazo curto na escolha dos representantes

Paulo Franquilin
Estamos a poucos dias do início da campanha eleitoral no Brasil, sendo possível verificar que os pré-candidatos estão muito mais preocupados em conseguir mais tempo, durante a campanha eleitoral gratuita no rádio e televisão, do que em montar planos de governo. Tudo parece confuso nesta eleição, temos 35 partidos políticos, que não apresentam muitas diferenças em suas propostas, não há novidades, apenas repetição de velhas promessas dizendo que tudo vai mudar depois de outubro. Não conhecemos, realmente, os futuros candidatos, que terão 45 dias para divulgar suas ideias, aquelas que sempre ouvimos a cada quatro anos, mudanças nos setores da educação, saúde, segurança, corte nos gastos públicos e nas vantagens dos políticos, com redução da máquina e dos cargos sem concurso.
Estamos a poucos dias do início da campanha eleitoral no Brasil, sendo possível verificar que os pré-candidatos estão muito mais preocupados em conseguir mais tempo, durante a campanha eleitoral gratuita no rádio e televisão, do que em montar planos de governo. Tudo parece confuso nesta eleição, temos 35 partidos políticos, que não apresentam muitas diferenças em suas propostas, não há novidades, apenas repetição de velhas promessas dizendo que tudo vai mudar depois de outubro. Não conhecemos, realmente, os futuros candidatos, que terão 45 dias para divulgar suas ideias, aquelas que sempre ouvimos a cada quatro anos, mudanças nos setores da educação, saúde, segurança, corte nos gastos públicos e nas vantagens dos políticos, com redução da máquina e dos cargos sem concurso.
Prazo curto para que milhões de brasileiros consigam refletir corretamente sobre quem vai conduzir nossa política pelos próximos anos, não será o presidente, pois quem conduz a política no País são os deputados federais e senadores. A distribuição do Fundo Partidário está centrada em reeleger os deputados federais, garantindo assim a manutenção das cotas do referido fundo, mantendo os políticos onde estão, enquanto os novos candidatos serão números para garantir a manutenção das legendas. No nível estadual, a confusão também aparece, não há lógica nas coligações, os interesses estão centrados nos cargos que o futuro governo vai distribuir para os apoiadores, repetindo assim o cenário nacional, que também funciona desta maneira. As mídias eletrônicas serão uma ferramenta usada em excesso, receberemos tantas informações que será difícil separar o que é verdade ou invenção, assim votaremos por obrigatoriedade, não temos a opção de não comparecer, não participar deste processo. Assim é o nosso processo eleitoral, com uso do dinheiro público para as campanhas, com tempo cada vez menor, urnas eletrônicas que não fornecem comprovantes, tudo para facilitar a eleição dos políticos profissionais.
Jornalista e escritor
 
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