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Opinião

- Publicada em 03 de Agosto de 2018 às 01:00

O valor dos pedágios e o abandono da freeway

Por mais que se dê um voto de confiança para o trabalho futuro, fica difícil para os usuários que estavam acostumados com o conforto, a qualidade e com a assistência que recebiam na popular freeway, a BR-290, entender o final das operações da atual concessionária, mesmo que, há mais de ano, sabia-se da necessidade da renovação. Pelo menos até o verão.
Por mais que se dê um voto de confiança para o trabalho futuro, fica difícil para os usuários que estavam acostumados com o conforto, a qualidade e com a assistência que recebiam na popular freeway, a BR-290, entender o final das operações da atual concessionária, mesmo que, há mais de ano, sabia-se da necessidade da renovação. Pelo menos até o verão.
Além de se omitir da responsabilidade de licitar o trecho na data de vencimento da concessão em 4 de julho de 2017, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ao fixar os valores das tarifas de R$ 4,00 para carros nas praças de Eldorado do Sul e Santo Antônio da Patrulha e R$ 2,00 em Gravataí, valores insuficientes para os custos de manutenção dos 121 quilômetros, pensou de maneira errada. Não houve análise técnica e também financeira.
De onde a Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) vai tirar dinheiro para manter os serviços? O Tesouro do Estado bancará? A ANTT informou que a Triunfo Concepa foi procurada para negociar uma possível redução tarifária e uma prorrogação de contrato por mais um ano, porém não houve interesse.
Se em 1973, quando foi inaugurada, nos momentos de pico o movimento chegava a 300 veículos por hora, hoje, quando está em sua capacidade máxima, chegam a passar 85 carros por minuto, o equivalente a 5 mil veículos por hora, ou seja, quase 17 vezes mais. Elogiada pela maioria dos seus usuários, sejam motoristas particulares ou profissionais, a autoestrada Porto Alegre-Osório foi considerada entre as melhores rodovias federais do Brasil.
Enquanto isso, a tarifa de pedágio da rodovia Presidente Dutra, que liga o Rio a São Paulo e corta outros 34 municípios, subiu nesta sexta-feira. É que a ANTT aprovou reajuste de 4,39% na tarifa básica de pedágio do trecho Rio-São Paulo da BR-
-116, explorado pela concessionária da Presidente Dutra. As tarifas básicas passarão de R$ 14,40 para R$ 15,20, nas praças de Moreira César, Itatiaia e Viúva Graça; de R$ 3,50 para R$ 3,70, nas praças de Arujá, Guararema Norte e Guararema Sul; e de R$ 6,30 para R$ 6,70 na praça de Jacareí. O reajuste em cada praça é de pelo menos 5,5%. Com os novos valores, quem segue de automóvel de passeio de um extremo a outro da Via Dutra passará a pagar quase R$ 60,00 nas seis praças
Pois agora, só em 1 de novembro será definida a empresa concessionária pela administração das BRs 101, 290, 386 e 448, que ficaram denominadas como Rodovia de Integração do Sul (RIS), empreendimento que integra o Programa Avançar Parcerias, da Secretaria do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal.
No edital, fica estipulada a cobrança de pedágio com um teto de R$ 7,24 nos dois sentidos das rodovias.
Enfim, na teoria tudo muito certo e bonito. Mas, por enquanto, temos uma rodovia sem conservação, sem limpeza, sem ambulâncias, sem carros guincho, sem socorro mecânico, com a sujeira tomando conta e sem conservação da iluminação. Até que, e caso a EGR assuma, é o que o Dnit oferece.
Lastimável e com 400 servidores da Triunfo/Concepa demitidos. Isso em plena crise socioeconômica e quando, a rigor, repetimos, a freeway era usufruída praticamente sem reclamações. Quando o verão vier, sem uma administração competente, aí veremos o erro que foi deixar não acontecer algo previsto, a renovação da concessão por mais oito meses, e o lançamento do edital para novos interessados. Faltou planejamento. Os usuários já começaram a reclamar.
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