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Opinião

- Publicada em 20 de Julho de 2018 às 01:00

Japão, UE e a sombra dos EUA

A União Europeia (UE) e o Japão assinaram na terça-feira (17) o Acordo de Parceria Econômica, que entrará em vigor neste ano. O maior acordo de livre comércio representa o estabelecimento da maior zona de comércio aberto do globo, com uma população de 600 milhões e 30% do PIB mundial.
A União Europeia (UE) e o Japão assinaram na terça-feira (17) o Acordo de Parceria Econômica, que entrará em vigor neste ano. O maior acordo de livre comércio representa o estabelecimento da maior zona de comércio aberto do globo, com uma população de 600 milhões e 30% do PIB mundial.
O comércio multilateral e o livre comércio são políticas essenciais do Japão. O país asiático, cuja base é o comércio, sempre tenta se orientar pelo comércio multilateral e busca uma posição ativa neste, a fim de liderar o desenvolvimento das relações Japão-Estados Unidos. Por outro lado, sob as sanções econômicas e a negociação comercial impostas pelos EUA, o Japão quer buscar outros mercados e formar uma base para as suas relações econômicas no exterior. De acordo com o documento publicado, ainda faltam pormenores em algumas cláusulas deste acordo entre o Japão e a UE. Mesmo assim, o acordo representa as considerações estratégicas das duas partes. O ato japonês demonstra que o país asiático já tem forte intenção de abandonar sua dependência dos EUA, primeiramente na área econômica e, posteriormente, na política e diplomacia. O Japão quer ocupar uma posição mais ativa nas suas relações com os EUA.
O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, publicaram uma declaração conjunta após a assinatura do acordo de livre comércio. No documento, dizem que o acordo é um passo histórico que demonstra o caminho do livre comércio do Japão e da UE. Para analistas políticos, tal frase é direcionada a Donald Trump. A hegemonia comercial dos EUA vai desmoronar o bloco ocidental.
Jornalista freelancer
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