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Opinião

- Publicada em 17 de Julho de 2018 às 01:00

Água bem tratada

Quase todos já ouviram a frase: "Dessa água não bebo!". No entanto, ao se conhecer o tratamento da água para consumo humano, com base nas Normas Brasileiras que seguem padrões internacionais, é possível contrapô-la com outra: "Dessa água eu bebo sim!". A legislação brasileira é uma das mais completas do mundo, mas persiste o imperativo de atualizações constantes e de regras específicas ao tratamento físico-químico de efluentes industriais e à poluição gerada por agrotóxicos nas lavouras.
Quase todos já ouviram a frase: "Dessa água não bebo!". No entanto, ao se conhecer o tratamento da água para consumo humano, com base nas Normas Brasileiras que seguem padrões internacionais, é possível contrapô-la com outra: "Dessa água eu bebo sim!". A legislação brasileira é uma das mais completas do mundo, mas persiste o imperativo de atualizações constantes e de regras específicas ao tratamento físico-químico de efluentes industriais e à poluição gerada por agrotóxicos nas lavouras.
Todo dia surge o assunto da exiguidade de fontes de água potável em muitos lugares da Terra, por isso, algumas pessoas, mesmo estando aquém dos centros decisórios, cuidam da água por vocação, por profissão e pela consciência cidadã que se reflete na saúde dos consumidores e do meio ambiente.
As cidades não nascem prontas e na sua expansão surgem alguns contratempos. Aquele sujeito sujo de barro numa vala qualquer da cidade é um desses despercebidos heróis anônimos que é convocado ao conserto cada vez que surge um vazamento. No dia seguinte, talvez com certo pesar, ele vê manchetes caluniando seu serviço como se fenômenos físicos; dilatação, vibração, ondas de choque, fossem totalmente evitáveis a custos compatíveis com a nossa realidade social.
Para os operários da água bem tratada é motivo de orgulho a capacidade de levar água potável às pessoas quando o lixo, os inseticidas, o desmatamento, a superpopulação - e toda ganância produtiva - poluem rios, riachos, nascentes e lençóis freáticos. Muita gente ganha dinheiro agredindo o meio ambiente, mas todos nós estamos em perigo na face da Terra enquanto a sociedade só pensar em possuir e destruir. Preservação e recuperação ambiental estão jogadas no baú das esperas para um futuro aleatório. Por tudo isso é muito digno quando o saneamento básico devolve à natureza um pouco da água cristalina que ainda faz cantar os córregos da nossa memória.
Engenheiro civil, Santa Maria/RS
 
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