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Opinião

- Publicada em 12 de Julho de 2018 às 01:00

A crise pela política de entreguismo

A greve deflagrada pelos caminhoneiros expôs a fragilidade de uma nação que poderia ter sua matriz energética autossuficiente e modais logísticos diversificados. O Brasil é refém de uma política entreguista promovida pelo "governo Temer" e, nos últimos dois anos, regrada pelo mercado internacional. Isso fez os preços dos derivados do petróleo crescerem de forma galopante. Por isso, o protesto dos caminhoneiros foi justo e legítimo. Desconsiderando, é claro, os pedidos de intervenção militar - isso é tema para uma análise mais profunda. Desde 2016, foram 229 reajustes no preço do diesel, enquanto nos 12 anos de governo do PT, foram apenas 16. O Brasil tem a segunda gasolina mais cara do mundo. Defendo uma política de preços dos combustíveis justa.
A greve deflagrada pelos caminhoneiros expôs a fragilidade de uma nação que poderia ter sua matriz energética autossuficiente e modais logísticos diversificados. O Brasil é refém de uma política entreguista promovida pelo "governo Temer" e, nos últimos dois anos, regrada pelo mercado internacional. Isso fez os preços dos derivados do petróleo crescerem de forma galopante. Por isso, o protesto dos caminhoneiros foi justo e legítimo. Desconsiderando, é claro, os pedidos de intervenção militar - isso é tema para uma análise mais profunda. Desde 2016, foram 229 reajustes no preço do diesel, enquanto nos 12 anos de governo do PT, foram apenas 16. O Brasil tem a segunda gasolina mais cara do mundo. Defendo uma política de preços dos combustíveis justa.
A Petrobras deve continuar cumprindo com o seu papel de desenvolvimento da sociedade e buscar a autossuficiência. Estamos diante de um "governo" que tem o intuito de tornar a Petrobras atrativa para o mercado externo, por isso mudou a forma de revisão dos preços de acordo com a variação internacional. Hoje, pelo menos quatro refinarias estão à venda, no balcão de negócios conduzido por Temer e pelo então presidente da Petrobras, Pedro Parente. A produção de combustíveis em nossas refinarias reduziu 30%. Foi para abrir o mercado para a importação de combustíveis, fator que auxiliou no processo de aumento nos preços, na bomba. As importações subiram de 41% para 82%. Estamos exportando óleo cru, ao invés de refiná-lo em território nacional. Podemos fazer isso! Funcionários das refinarias afirmam que sua atividade está subutilizada. Este é um erro e coloca em xeque nossa soberania.
A saída passa pela recuperação da Petrobras e do papel estratégico dela, inclusive na regulação dos preços dos combustíveis. Nestes dias, Temer mostrou sua arrogância, prepotência e a total falta de diálogo para conduzir o impasse. Falta legitimidade para Temer encontrar um caminho viável. Espero que a falta de diálogo e legitimidade não abram espaço para ações autoritárias. Nossa democracia é jovem, mas é por meio dela que podemos fortalecer nossa Nação. Intervenção, nunca mais!
Deputado estadual (PCdoB)
 
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