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Opinião

- Publicada em 05 de Julho de 2018 às 01:00

São Paulo: 10 vezes mais energia que o RS

O consumo de energia é um indicador de desenvolvimento. Se nos baseássemos apenas nele e a relação fosse assim, direta, afirmaríamos que São Paulo é 10 vezes mais desenvolvido que o Rio Grande do Sul. Isso porque aquele Estado demanda cerca de 10 vezes mais energia. A indústria paulista responde por mais de 31% do PIB industrial do País, enquanto a gaúcha por apenas 6,3% (2011). A população de SP é quatro vezes a do RS, o número de veículos também. Isso em uma área territorial menor, com maior concentração, facilitando a implantação de infraestruturas. Com menos dinheiro consegue-se chegar a mais consumidores. Mesmo assim, o gás natural canalizado, por exemplo, é mais caro em SP que no RS.
O consumo de energia é um indicador de desenvolvimento. Se nos baseássemos apenas nele e a relação fosse assim, direta, afirmaríamos que São Paulo é 10 vezes mais desenvolvido que o Rio Grande do Sul. Isso porque aquele Estado demanda cerca de 10 vezes mais energia. A indústria paulista responde por mais de 31% do PIB industrial do País, enquanto a gaúcha por apenas 6,3% (2011). A população de SP é quatro vezes a do RS, o número de veículos também. Isso em uma área territorial menor, com maior concentração, facilitando a implantação de infraestruturas. Com menos dinheiro consegue-se chegar a mais consumidores. Mesmo assim, o gás natural canalizado, por exemplo, é mais caro em SP que no RS.
A infraestrutura de gás natural paulista conta com outro facilitador: a localização do gasoduto federal, o Gasbol, definida pelo Ministério de Minas e Energia. Enquanto no RS ele cruza a serra gaúcha e chega à Região Metropolitana (são 185km), em SP ele atravessa todo o território do estado (1041km), viabilizando a interiorização do gás natural. É a partir desse tipo de gasoduto que a concessionária estadual constrói suas redes. Enquanto no RS o Gasbol cruza apenas 14 municípios, em São Paulo são 71.
A situação do RS deve-se, principalmente ao menor consumo de energia e à baixa produção de gás natural da Argentina após às privatizações no país, inviabilizando a expansão do gasoduto federal até lá através do interior gaúcho. Ainda assim, a Sulgás, concessionária estadual do RS, faz do nosso Estado o 3º em expansão de redes de gás nos últimos anos e o 4º em municípios atendidos e em extensão de redes executadas. Ao comparar o desempenho das concessionárias paulistas com o da Sulgás, não se admite fazer uma avaliação parcial, pois induz ao erro. O foco dos nossos governantes deve estar em mudar o cenário de desenvolvimento do Estado.
Presidente da Associação dos Empregados da Sulgás
 
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