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Opinião

- Publicada em 04 de Julho de 2018 às 01:00

O País não pode ser refém das rodovias!

Há pouco mais de um mês, vivemos uma das maiores greves da história recente do Brasil, no que diz respeito a paralisações de caminhoneiros. Devido aos aumentos desregrados nos preços dos combustíveis, milhares de trabalhadores pararam seus caminhões, trancando rodovias e paralisando o comércio e a vida dos brasileiros.
Há pouco mais de um mês, vivemos uma das maiores greves da história recente do Brasil, no que diz respeito a paralisações de caminhoneiros. Devido aos aumentos desregrados nos preços dos combustíveis, milhares de trabalhadores pararam seus caminhões, trancando rodovias e paralisando o comércio e a vida dos brasileiros.
Mas a greve dos caminhoneiros alertou para outro problema, que não apenas a absurda política de preços da Petrobras, também nos abriu os olhos para a maneira pavorosa com que somos reféns de um único sistema de transportes para nossas cargas. Entendemos da pior maneira, o que a tempos especialistas em logística tentam nos dizer: O Brasil das rodovias vai parar!
Vivemos um retrocesso no que tange ao sistema de transportes de cargas. Segundo a própria Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), ao menos 63% do transporte nacional de cargas é feito por estradas. Deixamos de utilizar mais de um terço, ou 31% dos trilhos ferroviários que cortam nosso País. Isso mesmo, enquanto a Europa pretende, até 2050, cortar o transporte rodoviário pela metade, nós, brasileiros, abandonamos mais de 8,6 mil quilômetros da nossa malha ferroviária.
O Brasil fez das ferrovias, modal de transporte que deveria ser sinônimo de desenvolvimento da economia, um retrato do descaso e do abandono do patrimônio público.
Constatei pessoalmente esse abandono em visitas a diversos municípios do Estado. Debati com a população, em inúmeras audiências que chegaram a mesma conclusão que todos nós parecemos ter: o brasileiro não pode mais ser refém das rodovias!
Diante desses fatos, é hora de reacender este debate. Precisamos desafogar nossas rodovias e encarrilhar de vez nosso desenvolvimento. É necessário que reavaliemos juntos a situação de nossas ferrovias, somando forças para que possamos trilhar um novo futuro para o Brasil.
Deputado estadual (PDT)
 
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