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Opinião

- Publicada em 15 de Junho de 2018 às 01:00

Progresso só com vários modais viários

Precisamos recuperar nossas ferrovias, explorar o transporte hidroviário e promover a diversificação dos diferentes modais logísticos. Nossa economia não pode ficar dependente do modal rodoviário. Acabamos de sair de uma greve, correta e justa, mas que nos faz debater a importância de usar outros modais de transporte no Brasil. Além disso, as rodovias dependem de vultosos investimentos, seja na duplicação ou manutenção constante. Até hoje aguardamos a duplicação da BR-116, uma rota fundamental para escoar tanto a produção de grãos e da indústria ao porto de Rio Grande. A BR-386 está na iminência de ser concedida para a iniciativa privada, com o argumento de viabilizar os investimentos necessários na duplicação e obras de ligação com as vias urbanas do entorno. Deve ser loteada com cinco praças de pedágio e onerar ainda mais o bolso do contribuinte.
Precisamos recuperar nossas ferrovias, explorar o transporte hidroviário e promover a diversificação dos diferentes modais logísticos. Nossa economia não pode ficar dependente do modal rodoviário. Acabamos de sair de uma greve, correta e justa, mas que nos faz debater a importância de usar outros modais de transporte no Brasil. Além disso, as rodovias dependem de vultosos investimentos, seja na duplicação ou manutenção constante. Até hoje aguardamos a duplicação da BR-116, uma rota fundamental para escoar tanto a produção de grãos e da indústria ao porto de Rio Grande. A BR-386 está na iminência de ser concedida para a iniciativa privada, com o argumento de viabilizar os investimentos necessários na duplicação e obras de ligação com as vias urbanas do entorno. Deve ser loteada com cinco praças de pedágio e onerar ainda mais o bolso do contribuinte.
Precisamos repensar a logística. A malha ferroviária da Região Norte do Estado foi uma das mais movimentadas do Brasil. Trens abasteciam municípios e estimulavam uma área importante da economia gaúcha. Hoje, os trilhos estão em uma situação de abandono. Há mais de 20 anos, por conta da privatização feita pelo governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), o transporte ferroviário é praticamente inexistente no Sul do País. A ligação feita até São Paulo foi abandonada. O modal ferroviário, além de ser mais barato, menos poluente, serve de apoio aos caminhões que poderiam fazer o transporte intermediário das cargas até os terminais, nos portos secos. Não podemos aceitar que o País retroceda tanto na área de transportes. Defendo a recuperação da nossa malha ferroviária sem deixar de valorizar o transporte feito de forma tradicional e, sem deixar de pensar, também, o transporte hidroviário.
Aqui no Rio Grande do Sul, houve o fechamento da Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH). Isso vai resultar no sucateamento do transporte hidroviário no Rio Grande do Sul. A diversificação dos diferentes modais de transporte é um passo fundamental para estimular o crescimento econômico, garantir eficiência para a logística nacional e atrair novos investidores gerando emprego e renda.
Deputado estadual (PCdoB)
 
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