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Economia circular na pr�tica: CMPC transforma res�duos da celulose em novos produtos



Ramos � diretor de rela��es institucionais, comunica��o e sustentabilidade
CR�DITO: LUIZA PRADO/JC
Conservar os recursos naturais é uma questão que norteia a atuação da CMPC, fornecedora no mercado global de celulose e papel, com planta industrial no município de Guaíba, no Rio Grande do Sul. A companhia tem a sustentabilidade como um de seus temas prioritários, fortalecendo uma cultura organizacional de respeito às questões de sustentabilidade econômica, práticas ambientais sustentáveis e de responsabilidade social.
"Estabelecer e aprimorar o diálogo com a comunidade. Mais especificamente, com nossas comunidades vizinhas, como as de Guaíba, ocupa uma posição de vital importância em nosso modo de conduzir as interações além dos muros de nossa unidade industrial", diz o diretor de relações institucionais, comunicação e sustentabilidade da CMPC, Daniel Ramos.
Segundo o executivo, o propósito do negócio, que tem cem anos de história e está há uma década no Rio Grande do Sul, baseia-se em três "Cs": criar soluções inovadoras por meio da celulose, conviver com as centenas de comunidades vizinhas e conservar o meio ambiente e os recursos naturais dos quais dispõe. Isso se reflete em diversos processos, e também dá nome aos prédios da planta industrial.
Para conservar o meio ambiente, por exemplo, 20% das toras de madeira usadas pela unidade industrial chegam por hidrovia, eliminando das rodovias cerca de 100 mil viagens de caminhão por ano, isso impede a emissão de 56 mil toneladas de monóxido de carbono na atmosfera. Além disso, os plantios de eucalipto são reutilizadas para novas plantações, eliminando a necessidade de desmatar áreas de conservação ou de outras matrizes, como soja e milho.
"Para nós, a sustentabilidade não é um adjetivo ou uma prática que, de vez em quando, escolhemos fazer. Dependemos da natureza para que o nosso ciclo produtivo se perpetue. E diante disso, entendemos as preocupações ambientais do mundo todo, como a questão da emissão de CO2. Seguindo nosso compromisso com a conservação dos recursos naturais, estamos na contramão dessa estatística. Nossa área florestal proporciona a captação de mais de 14 milhões de toneladas de CO2 da atmosfera, isso equivale à emissão anual de 1,78 milhão de pessoas por ano no País", enfatiza Ramos.
Outra ação que integra o propósito é a reciclagem de quase 100% de tudo o que produz. Uma parceria com a empresa Vida, fundada por José Antônio Lutzenberger, em Guaíba, deu origem ao Hub CMPC de Economia Circular. O espaço transforma os resíduos sólidos da produção de celulose em 15 novos produtos, entre adubos, fertilizantes e corretivos de solo.
"É uma prática que fazemos, globalmente, há mais de 30 anos. Hoje, transformamos 99,7% de todo o resíduo de Guaíba, totalizando 600 mil toneladas", calcula Ramos. Quase 100% da manutenção de praças e jardins do Rio Grande do Sul são oriundas dos resíduos da CMPC, segundo o diretor.
LUIZA PRADO/JC

O que faz a CMPC

É uma empresa global de origem chilena cuja unidade brasileira fica no município de Guaíba. A operação gera 6,5 mil postos de trabalho, em 75 cidades no Rio Grande do Sul, grande parte deles na atividade florestal. Produz 2 milhões de toneladas de celulose por ano, e 90% da produção de Guaíba são exportados para Europa, América do Norte e Ásia.
 

Produtos finais

A CMPC de Guaíba produz celulose, matéria-prima para produção de papel, desde os usados em caixas de cereais, em embalagens de produtos de marcas de e-commerce até na maioria dos itens de higiene pessoal - papéis higiênicos, lenços de papel, guardanapos, entre outros. Além disso, Ramos afirma que, no segmento industrial, há uma convergência para processos e produtos que gerem o menor impacto possível. "Atualmente é viável encontrar novos produtos feitos com matéria-prima sustentável, como garrafas de cerveja e até camas. A celulose está cada vez mais presente em nosso dia a dia, e pensar em novas soluções renováveis faz parte daquilo que estamos construindo", analisa.

Publicado em 31/03/2020.