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Marcas#Artigos#Edição 2015

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- Publicada em 10 de Abril de 2015 às 17:02

Ambientes digitais também pedem conteúdos

NIKÃO DUARTE

NIKÃO DUARTE


MARCO QUINTANA/JC
Luiz Antônio Nikão Duarte
Luiz Antônio Nikão Duarte
Comunicar é um ato com idade correspondente à da existência dos seres, que os humanos puderam evoluir à sua melhor fórmula: contar histórias. Foi assim nos tempos restritos à oralidade. Assim se fez a cada novo recurso tecnológico, desde o alfabeto, em inventos sucessivos que tornaram possível a transmissão no plural, viabilizando a literatura, a propaganda, o jornalismo, o cinema, o rádio, a televisão e os ambientes em rede.
Cada invenção exerce, em suas possibilidades e seus limites, a fórmula já consagrada. Mudam as tecnologias - e, com elas, as plataformas de veiculação -, e cada novidade acentua o potencial de levar histórias aos outros. Por natural, esse processo não pode - nem deve! - estar restrito ao pragmatismo econômico das relações de vender e comprar, baseadas na singeleza de evidenciar qualidades de um produto ou serviço e oferecê-lo a preço competitivo e/ou em condições de pagamento favoráveis.
Apesar da persistência dos berros com que produtos dos chamados estabelecimentos e marcas populares costumam ser propagandeados, é cada vez mais comum a absorção, pelos anunciantes, da expressão de valores que vão além da aparência do que está se tentando vender. Entram aí as personagens, necessárias em qualquer história, como intérpretes das ideias que se pretenda comunicar, como canal para as sucessivas conquistas. Comum à vida, mas nem sempre assimilada pela comunicação publicitária, essa característica parece ganhar corpo em momentos - como o atual - em que a oferta em variedade constitui concorrência acirrada e faz dos jogos de sedução um elemento em busca do troféu.
Assim como já não cabe mais o que nas ciências da Administração se convencionou chamar de "empresa egoísta", cujo fim exclusivo é o lucro, também não se pode restringir as relações comerciais a compra e venda. Tomadas por critérios - conscientes ou não - cada vez mais amplos, as decisões de compra têm por expectativa valores com os quais quem produz e põe no mercado precisa compartilhar - mesmo que eles não estejam diretamente relacionados à marca.
A diversidade étnica e cultural, a pluralidade de ideias e o respeito à natureza aí estão a cobrar atenção cotidiana - e não cabe mais limitar às mídias convencionais o atendimento às suas expectativas. Conteúdos com começo, meio e fim, difundindo valores do senso comum, são necessários também aos ambientes virtuais em que a maioria se comunica na atualidade.
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