Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Marcas#Artigos#Edição 2015

LOVEMARKS

- Publicada em 13 de Abril de 2015 às 11:35

Roberto Pintaúde entrevista Roberto Pintaúde

 ROBERTO PINTAÚDE - CRÉDITO TELMO KEIN

ROBERTO PINTAÚDE - CRÉDITO TELMO KEIN


TELMO KEIN - DIVULGAÇÃO/JC
Roberto Pintaúde
Roberto Pintaúde
Roberto Pintaúde: O que realmente mudou, em teu entendimento, na propaganda nos últimos 40 anos?
Roberto Pintaúde: Nada!
Roberto Pintaúde: Essa resposta não te parece minimalista demais?
Roberto Pintaúde: Por certo que não. Olha só, o Jornal do Comércio, por exemplo, consagrado veículo focado em negócios, está na rua com a nova edição da já consagrada pesquisa "Marcas de quem decide", e a proposta da mesma revitaliza a verdade mais absoluta e determinante na relação marcas x consumidores, ou seja, propõe exatamente que se volte outra vez ao fundamentalismo necessário para conquistar corações e mentes através do conceito de que gerar emoção fideliza clientes. Pela importância de tal pesquisa, pelo aval que uma marca como o Jornal do Comércio é, é fácil avaliar a importância do que estamos falando.
Roberto Pintaúde: Bom, mas esta resposta é bem mais completa e pertinente do que a anterior quando afirmas que nada mudou na propaganda nos últimos 40 anos.
Roberto Pintaúde: Tudo isto é precisamente o que quero dizer. A emoção continua - e por isso nada mudou - e continuará para sempre soberana como ferramenta máxima inerente ao ato da conquista. Desde que entrei para o mercado de marketing e/ou propaganda, todos os cases mais bem-sucedidos em qualquer lugar do planeta, tem a ver com a emoção. Desde sempre.
Roberto Pintaúde: Cite a construção de uma marca em que a emoção, em teu entendimento, foi a principal responsável pelo sucesso alcançado.
Roberto Pintaúde: Se me permites, para ilustrar, deixa eu falar um pouco de marketing esportivo, com a seguinte questão: "Por que empresas costumam durar menos que clubes de futebol?". É que o relacionamento do torcedor com a marca é a democracia sem líder, porque, na maioria das vezes, todos concordam sobre quem deve entrar no jogo e no lugar de quem, por exemplo; mas tudo isto, permeado sempre pela mais pura e cristalina emoção. Se algum craque fora de série de um grande clube fosse para seu rival maior, nenhum torcedor iria com ele. A paixão seria pela camiseta? Tampouco, ninguém deixa de torcer quando o time joga com o uniforme reserva. A marca pela qual um torcedor torce está cheia de emoção, foi construída com a emoção, e nada como a emoção para fidelizar clientes, no caso de um time de futebol, torcedores de uma marca. E consumidores conquistados pela emoção, viram verdadeiros torcedores, na acepção da palavra, de uma marca. Por isso, comecei respondendo que nada mudou na propaganda nos últimos 40 anos. Forcei a barra para dizer que: embora tanto as ferramentas mais convencionais como as mais recentes alteraram, sim, as formas com as quais se conquista e fideliza um consumidor, a matéria-prima continua e continuará sendo a mesma de sempre - a emoção.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO