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Marcas#Artigos#Edição 2015

ESTRATÉGIA

- Publicada em 27 de Março de 2015 às 16:49

É preciso energia para desenvolver nossas marcas

 HEITOR JOSÉ MÜLLER - CRÉDITO DUDU LEAL

HEITOR JOSÉ MÜLLER - CRÉDITO DUDU LEAL


DUDU LEAL - DIVULGAÇÃO/JC
Heitor José Müller
Heitor José Müller
O Brasil está diante de um dos maiores desafios de 2015: compatibilizar a oferta e os custos da energia para que o setor industrial continue fabricando e exportando seus produtos, gerando empregos e impostos imprescindíveis para o bom andamento da economia nacional.
A lista dos itens "Made in Brazil" precisa crescer, e não encolher. Da mesma maneira, as nossas marcas, muitas delas já conhecidas mundo afora, também necessitam dessa mesma energia que aciona as linhas de produção, pois não há marca sem produto. E não há produto sem energia suficiente para ser fabricado.
No Rio Grande do Sul o esforço de equacionar a questão da oferta desse insumo essencial ainda é maior, pois grande parte da demanda estadual vem de fora, fato que reforça a atual fragilidade do sistema.
Infelizmente, essa é uma "crise anunciada".
A Federação e o Centro das Indústrias do Rio Grande do Sul - FIERGS e CIERGS - vêm alertando as autoridades, há muito tempo, sobre a importância de políticas de modernização da infraestrutura e de simplificação dos processos de investimentos.
Propomos o estabelecimento de metas ousadas e defendemos a liberação antecipada de projetos de geração de energia, passíveis de fiscalização posterior.
É lamentável que, no cenário atual, se forem criadas condições para o setor industrial se expandir, as fábricas não poderão utilizar plenamente a capacidade instalada.
E, se nada for feito com urgência, acabaremos tendo que apelar para a Argentina nos vender energia atômica das duas centrais nucleares que a China promete construir no país vizinho.
Essa situação também reduz drasticamente a atratividade do Brasil para investimentos do exterior. E a elevação das tarifas limita a competitividade dos nossos produtos e de nossas marcas no cenário internacional.
Somos, portanto, duplamente prejudicados.
Essas razões são suficientes para buscar ideias que nos levem a avançar em dois pontos principais :
1. a mais rápida ampliação da matriz de geração de energia, incorporando, por exemplo, o carvão mineral;
e 2. a redução das contas de energia das indústrias por meio de programas de eficiência energética.
Onde há indústria, há crescimento.
Mas sem energia, ou com custos demasiados, as fábricas não podem retirar das suas linhas de produção os benefícios inerentes à atividade fabril e que são de toda a sociedade, como a geração de empregos.
Portanto, é preciso começar a agir comrapidez.
Antecipando-se às ameaças e dificuldades, o Sistema FIERGS decidiu implantar um "Balcão de Eficiência Energética". O objetivo é o de apoiar o setor industrial na busca de soluções para proporcionar economia de energia a curto prazo.
Com a experiência de ter sido a entidade executora de três convênios em Eficiência Energética Industrial com a Eletrobrás, no período de 1997 a 2013, o Balcão será formatado pelo nosso Conselho de Infraestrutura - Coinfra.
A operação será feita pela Rede de Institutos e de Centros Tecnológicos do SENAI do Rio Grande do Sul. O Balcão de Eficiência Energética colocará à disposição das empresas diversas alternativas em tecnologia e inovação.
Destacamos a experiência de equipes multidisciplinares altamente capacitadas na realização de diagnósticos e implantação de eficiência energética elétrica e térmica, Sistemas de Gestão de Energia ISO 50.001, análise e gerenciamento de contas de energia, produção mais limpa, análise e diagnóstico para melhorias em processos e produtos.
Também fazem parte do trabalho o uso racional da água, a gestão de recursos hídricos, a autogeração e soluções em energias renováveis, tais como a solar fotovoltaica e a eólica.
Ao mesmo tempo, estaremos prospectando fontes de recursos e de possíveis subvenções para o financiamento dessas soluções.
Em nome dos produtos "Made in RS" e das marcas que precisamos promover mundialmente, necessitamos de energia compatível para o crescimento do setor industrial e a necessária geração de oportunidades que contemplem a sociedade gaúcha. Sem energia, o mundo não enxergará nossas qualidades e potencialidades. Nem as nossas marcas poderão mostrar o seu brilho.
É lamentável que, no cenário atual, se forem criadas condições para o setor industrial se expandir, as fábricas não poderão utilizar plenamente a capacidade instalada
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