O G7 condenou nesta sexta-feira (25) os contínuos testes de mísseis balísticos empreendidos pela Coreia do Norte, de acordo com comunicado conjunto assinado pelos ministros das Relações Exteriores de Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos, além do representante da União Europeia para a política externa.
Nessa quinta (24), o país comandado por Kim Jong-un
disparou um míssil de alcance intercontinental com capacidade para atingir alvos a até 6 mil quilômetros de distância, no sétimo lançamento desse tipo em algumas semanas, conforme informou o jornal
The New York Times.
Segundo os chefes da diplomacia do G7, os norte-coreanos realizaram uma série "sem precedentes" de exercícios, que violariam obrigações estabelecidas em tratados da Organização das Nações Unidas (ONU).
"Essas ações imprudentes ameaçam a paz e a segurança regional e internacional, representam um risco perigoso e imprevisível para a aviação civil internacional e a navegação marítima na região e exigem uma resposta unida da comunidade internacional", argumentaram, defendendo uma ação do Conselho de Segurança da ONU.
O grupo "insta fortemente" Pyongyang a cumprir os compromissos internacionais e pede que o país aceita as ofertas de negociações de EUA, Coreia do Sul e Japão. "Nós, os Ministros das Relações Estrangeiras do G7 e o Alto Representante da União Europeia, apelamos também à RPDC Coreia do Norte para que abandone os seus programas de armas de destruição maciça e mísseis balísticos de forma completa, verificável e irreversível", exorta.
Para eles, a "difícil" situação humanitária no país é resultado direto do desvio dos recursos norte-coreanos para o desenvolvimento de armas de destruição em massa e mísseis balísticos, ao invés do bem-estar da população. "O G7 está empenhado em trabalhar com todos os parceiros relevantes para o objetivo da paz na Península Coreana e para defender a ordem internacional baseada em regras", concluem.