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Internacional

- Publicada em 01 de Dezembro de 2021 às 15:38

Ucrânia pede que Otan prepare sanções econômicas para impedir ataque russo

Ministros das Relações Exteriore de países da Otan estão reunidos em Riga, capital da Letônia

Ministros das Relações Exteriore de países da Otan estão reunidos em Riga, capital da Letônia


Gints Ivuskans/AFP/JC
A Ucrânia pediu para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) preparar sanções econômicas contra a Rússia a fim de impedir uma possível invasão por milhares de soldados russos concentrados perto de sua fronteira. As informações são da Reuters.
A Ucrânia pediu para a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) preparar sanções econômicas contra a Rússia a fim de impedir uma possível invasão por milhares de soldados russos concentrados perto de sua fronteira. As informações são da Reuters.
O ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, disse que faria o pedido aos demais chanceleres da Otan, que se reuniam pelo segundo dia, nesta quarta-feira (1º), na Letônia para discutir como responder à aproximação russa e evitar a pior crise nas relações entre Kiev e Moscou desde a Guerra Fria. "Vamos pedir aos aliados que se unam à Ucrânia na preparação de um pacote de dissuasão", disse Kuleba a jornalistas ao chegar para as negociações em Riga, capital da Letônia.
O "pacote" deve incluir a preparação de sanções econômicas contra a Rússia, caso a nação liderada por Vladimir Putin "decida escolher o pior cenário possível", disse Kuleba, acrescentando que a Otan deve também aumentar a cooperação militar e de defesa com o país.
A Ucrânia não é membro da Otan, mas a aliança liderada pelos Estados Unidos já sinalizou que está empenhada em preservar a soberania da ex-república soviética, que estreita relações com o Ocidente desde 2014 e pretende entrar para a Otan e a União Europeia.
Na terça-feira, a Otan alertou que um ataque à Ucrânia terá um "preço alto" para a Rússia. "Haverá um alto preço para a Rússia pagar caso eles mais uma vez usem a força contra a independência da nação, a Ucrânia", disse o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.
O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, também sinalizou preocupação com os soldados russos próximos às fronteiras ucranianas. "Quaisquer ações de intensificação da Rússia seriam uma grande preocupação para os EUA, como seriam para a Letônia, e qualquer nova agressão desencadearia consequências graves", disse.
Dois reforços de soldados russos neste ano nas fronteiras da Ucrânia alarmaram o Ocidente. Em maio, o número de militares chegou a 100 mil, o maior desde a anexação russa da Crimeia em 2014. Moscou considera exageradas as insinuações ucranianas de que está preparando um ataque, disse que não ameaça ninguém e defende seu direito de mobilizar soldados em seu território como bem entender.
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