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Presidente da África do Sul pede mais fundos do FMI a países pobres e reforma na ONU
Líder sul-africano destacou também os riscos com as mudanças climáticas e pediu ambição na próxima cúpula sobre o tema
John Angelillo-Pool/Getty Images/afp/jc
O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, elogiou o aumento recente na alocação dos Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas pediu, durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que mais fundos do FMI estejam disponíveis para países pobres em geral e, especificamente, para as nações africanas. Em sua fala gravada e veiculada nesta quinta-feira (23), Ramaphosa também pediu uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, com vistas a aumentar a representatividade da África e do sul global.
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O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, elogiou o aumento recente na alocação dos Direitos Especiais de Saque (SDR, na sigla em inglês) do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas pediu, durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, que mais fundos do FMI estejam disponíveis para países pobres em geral e, especificamente, para as nações africanas. Em sua fala gravada e veiculada nesta quinta-feira (23), Ramaphosa também pediu uma reforma do Conselho de Segurança da ONU, com vistas a aumentar a representatividade da África e do sul global.
O líder sul-africano destacou também os riscos com as mudanças climáticas e pediu ambição na próxima cúpula sobre o tema (COP 26), indo no mesmo caminho que o secretário-geral da ONU, António Guterres.Ele ressaltou que as nações africanas não são as principais responsáveis pelos problemas, mas estão entre as que mais sofrem com seus efeitos.
Ramaphosa também aproveitou o discurso para defender várias pautas, como o "fim da ocupação" sofrida pelos palestinos, a autodeterminação dos povos no Saara Ocidental - disputado pelo Marrocos e pelo movimento de independência da Frente Polisário - e também o fim do embargo dos Estados Unidos a Cuba, "que causa grandes danos à economia e ao povo cubanos".