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Internacional

- Publicada em 22 de Setembro de 2021 às 20:03

China se compromete a parar de construir usinas de carvão no exterior

Pequim tem enfrentado pressão por continuar a financiar e construir usinas termelétricas a carvão no exterior (na foto, matriz na Indonésia)

Pequim tem enfrentado pressão por continuar a financiar e construir usinas termelétricas a carvão no exterior (na foto, matriz na Indonésia)


SONNY TUMBELAKA/AFP/JC
A China está comprometida em interromper a construção de usinas termelétricas de carvão no exterior, em um compromisso público de redirecionar a enorme indústria de engenharia do país para longe de se tornar uma fonte de poluição global.
A China está comprometida em interromper a construção de usinas termelétricas de carvão no exterior, em um compromisso público de redirecionar a enorme indústria de engenharia do país para longe de se tornar uma fonte de poluição global.
Pequim tem enfrentado pressão dos Estados Unidos, da União Europeia e de grupos ambientais por ter continuado a financiar e construir usinas termelétricas a carvão em muitos países em desenvolvimento, mesmo tendo dito que reduziria as emissões de gases de efeito estufa em seu próprio território.
O Acordo de Paris, pacto global de limitação do aquecimento global para menos de dois graus Celsius, ou para 1,5 grau Celsius, se possível, ainda neste século, não é viável sem que o governo chinês se esforce. O carvão é fundamental para a matriz energética da China, que é o maior produtor e consumidor mundial do recurso. O país não forneceu financiamento ou investimentos em nenhum projeto de carvão no primeiro semestre de 2021 sob a iniciativa de infraestrutura de Cinturão e Rota.
Mas, mesmo que em território próprio a China esteja reduzindo investimentos na matriz energética, tem expandido para outros países da Ásia e também da África e do Oriente Médio. E as emissões de CO2 geradas por usinas no exterior podem fazer que os esforços globais para o controle da temperatura terrestre não sejam suficientes.
Os governos da Coreia do Sul e Japão fizeram promessas semelhantes de parar de construir usinas movidas a carvão em países em desenvolvimento, assim como vários grandes bancos comerciais e as principais instituições multilaterais dominadas pelos EUA.
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