"Os chefes de Estado e seus assessores devem ser vacinados para entrar na sala de reuniões. Mas os funcionários da ONU não fiscalizam o cumprimento da regra, e confiam nos convidados. O presidente brasileiro Jair Bolsonaro, que testou positivo para Covid-19 em 2020 e disse que não está vacinado, falou antes de Biden. A Casa Branca disse que o púlpito foi limpo e a cabeça do microfone substituída entre os discursos".
A apuração do Wall Street Journal não deixa claro se é um procedimento de higienização adotado com todos os chefes de Estado e líderes que discursam presencialmente na Assembleia Geral, ou se foi apenas um caso isolado.
O procedimento, no entanto, não foi adotado entre os discursos presenciais do presidente da 76ª sessão da Assembleia-Geral, Abdulla Shahid, ministro das Relações Exteriores das Maldivas, e o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
O encontro anual da ONU foi quase todo virtual no ano passado, e a participação neste ano também foi limitada, com muitos chefes de Estado e outros funcionários de alto escalão enviando mensagens por vídeo. Diplomatas dos EUA pediram aos países que limitassem o tamanho de suas delegações.