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Internacional

- Publicada em 21 de Setembro de 2021 às 19:01

'Não estamos buscando uma nova Guerra Fria', diz Biden

US President Joe Biden addresses the 76th Session of the UN General Assembly on September 21, 2021 in New York. - US President Joe Biden told the United Nations General Assembly on Tuesday that America is

US President Joe Biden addresses the 76th Session of the UN General Assembly on September 21, 2021 in New York. - US President Joe Biden told the United Nations General Assembly on Tuesday that America is "opening a new era of relentless diplomacy" following the end of the war in Afghanistan. (Photo by EDUARDO MUNOZ / POOL / AFP)


Eduardo Munoz Alvarez/AFP/JC
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse estar comprometido em trabalhar com outras nações em busca de resoluções pacíficas para conflitos. "Não estamos procurando uma nova Guerra Fria ou uma guerra dividida em blocos", afirmou ele em resposta ao discurso do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
O presidente dos EUA, Joe Biden, disse estar comprometido em trabalhar com outras nações em busca de resoluções pacíficas para conflitos. "Não estamos procurando uma nova Guerra Fria ou uma guerra dividida em blocos", afirmou ele em resposta ao discurso do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres.
E acrescentou: "É a primeira vez que não estamos em uma guerra em 20 anos, viramos a página." Também Biden pontuou que a ameaça terrorista é real, nos EUA e no exterior, mas que o mundo já não é o mesmo de 2001.
Em um discurso que buscou reforçar a importância da colaboração global, o presidente norte-americano disse que os EUA irão "se opor a tentativas de países grandes de oprimir nações mais fracas", em uma clara referência à China.
Biden ainda disse que o país defende a liberdade de navegação, em referência às reivindicações chinesas pelo Mar do Sul da China; se posicionou contra ataques cibernéticos, que o país também acusa a China de coordenar; e citou Xinjiang, região de minoria muçulmana onde os EUA acusam a China de praticar genocídio, como um dos pontos de preocupação de violações de direitos humanos.
Apesar das críticas, o discurso focou a necessidade de os países trabalharem juntos para enfrentar a pandemia do novo coronavírus e a crise climática. O norte-americano defendeu esforços globais para ampliar a vacinação contra a Covid-19, incluindo o repasse de doses de países ricos para nações com baixas taxas de imunização.
Ele prometeu ainda dobrar para US$ 11,4 bilhões (R$ 60,3 bilhões) as doações ao fundo internacional para países em desenvolvimento combaterem mudanças climáticas. Ainda no campo de assistência, o democrata afirmou que pretende doar US$ 10 bilhões (R$ 53 bilhões) para combater a fome.
Biden enfrenta um momento de pressão internacional. O episódio mais recente envolve a França, depois de os EUA anunciarem uma coalizão com o Reino Unido e a Austrália para fornecer a este último submarinos nucleares - ação que visa conter avanços regionais da China. O acordo significou o fim de uma parceria australiana com a França, o que foi visto como uma "punhalada nas costas" pelo governo de Emmanuel Macron, que convocou seus embaixadores em Washington e Canberra.
Em relação ao Irã, Biden afirmou que os EUA estão comprometidos a retomar o acordo nuclear desde que a nação iraniana cumpra as regras.
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