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Internacional

- Publicada em 21 de Setembro de 2021 às 10:46

Brasil recuperou credibilidade externa, diz Bolsonaro em discurso na ONU

'O Brasil mudou depois que assumimos em 2019', disse o presidente no início do seu discurso

'O Brasil mudou depois que assumimos em 2019', disse o presidente no início do seu discurso


Reprodução/JC
O presidente Jair Bolsonaro discursou na manhã desta terça-feira (21) na abertura da 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, mantendo a tradição segundo a qual o Brasil é responsável pela fala inaugural do evento.
O presidente Jair Bolsonaro discursou na manhã desta terça-feira (21) na abertura da 76ª Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, mantendo a tradição segundo a qual o Brasil é responsável pela fala inaugural do evento.
Bolsonaro falou sobre a pandemia, a questão ambiental, a atração de investimentos e recuperação da credibilidade do Brasil, entre outros temas. "Venho mostrar um Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões. O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos em 2019. Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção. O Brasil tem um presidente que que acredita em Deus, respeita a constituição e valoriza a família. É muito, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo", disse no início da sua fala.
"Temos tudo o que o investidor procura, grande mercado consumidor, excelente serviço e grande confiança no nosso governo," ressaltou. o presidente concluiu seu pronunciamento afirmando que "o Brasil vive novos tempos": "Meu governo recuperou a credibilidade externa, e hoje se apresenta como um dois melhores destinos para investimentos". 
Sobre o enfrentamento ao coronavírus, Bolsonaro se posicionou contrário ao passaporte da vacina e citou números da imunização no País. "Apoiamos a vacinação. Contudo, nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada à vacina. Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina. Eu mesmo fui um destes que fez tratamento inicial. Respeitamos relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off-label (fora das indicações da bula). Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial. A história e a ciência saberão responsabilizar a todos."

Presidente destacou a redução do desmatamento na Amazônia

A preservação da Amazônia foi outro tema abordado pelo presidente Jair Bolsonaro no seu discurso na Assembleia Geral da ONU. O brasileiro citou números sobre a redução do desmatamento na região. "Nosso código florestal deve servir de exemplo para outros países. O Brasil é um país com dimensões continentais, com grandes desafios ambientais. São 8,5 milhões de quilometro quadrados, dos quais, 66% são vegetação nativa - a mesma desde o seu descobrimento em 1500. Somente no bioma amazônico, 84% da floresta está intacta, abrigando a maior biodiversidade do planeta. Lembro que região amazônica equivale à área de toda a Europa ocidental."
Ele ressaltou a redução de 32% no desmatamento na Amazônia no mês de agosto quando comparado ao mesmo mês do ano anterior. "Qual país do mundo tem uma política de preservação ambiental como a nossa?"
O presidente destacou que a moderna e sustentável agricultura brasileira, de baixo carbono, alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, e utiliza apenas 8% do território nacional. 
O presidente dos EUA Joe Biden foi o próximo a discursar na sequência de Bolsonaro. O evento começou com a fala do secretário-geral da ONU, António Guterres, e do presidente da Assembleia deste ano, Abdullah Shahid, de Maldivas. 
Bolsonaro (sem partido) chegou à sede da Organização das Nações Unidas acompanhado da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O presidente e a primeira-dama usavam máscara de proteção contra a Covid-19.
A passagem de Bolsonaro por NY nos últimos dois dias foi marcada por constrangimentos em razão da falta de vacinação do mandatário brasileiro - que é o único do G-20 a abertamente declarar que não irá se imunizar. A situação foi assunto da reunião bilateral de Bolsonaro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson; foi abordada pelo prefeito de NY, Bill de Blasio; e fez a comitiva presidencial precisar driblar regras da cidade para circular e se alimentar.
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