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Internacional

- Publicada em 20 de Setembro de 2021 às 15:59

Brasileiros totalmente vacinados podem entrar nos EUA a partir de novembro

CDC vai exigir que companhias aéreas coletem números de telefone e e-mail dos viajantes para monitoramento de sintomas

CDC vai exigir que companhias aéreas coletem números de telefone e e-mail dos viajantes para monitoramento de sintomas


ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP/JC
Os Estados Unidos voltarão a permitir a entrada de viajantes do Brasil e de outros países, como China, Índia e Reino Unido - desde que estejam completamente vacinados contra a Covid-19 - a partir do início de novembro, anunciou o coordenador da resposta à pandemia na Casa Branca, Jeff Zients, nesta segunda-feira (20).
Os Estados Unidos voltarão a permitir a entrada de viajantes do Brasil e de outros países, como China, Índia e Reino Unido - desde que estejam completamente vacinados contra a Covid-19 - a partir do início de novembro, anunciou o coordenador da resposta à pandemia na Casa Branca, Jeff Zients, nesta segunda-feira (20).
Segundo Zients, o plano, que reverte a decisão tomada há 18 meses, em março de 2020, é retomar as permissões de entrada gradualmente, à medida que as autoridades definam novos requisitos. Haverá algumas exceções à política de vacinas, disseram as autoridades, mas os detalhes das novas exigências ainda não foram esclarecidos.
"As viagens internacionais são essenciais para conectar famílias e amigos, para abastecer pequenas e grandes empresas, para promover o intercâmbio aberto de ideias e de cultura", disse Zients. "É por isso que, com a ciência e a saúde pública como nosso guia, desenvolvemos um novo sistema de viagens aéreas internacionais que aumenta a segurança dos norte-americanos aqui em casa e aumenta a segurança das viagens aéreas internacionais."
Ainda que estejam com o esquema de vacinação completa, os viajantes que quiserem voar aos EUA deverão apresentar testes de Covid-19 com resultado negativo com data de até três dias antes da viagem. Em solo norte-americano, porém, os imunizados não serão mais obrigados a cumprir quarentena.
Também não está claro se haverá alguma restrição a respeito das marcas de vacinas consideradas aceitáveis pelo governo. Em sua campanha, os EUA têm utilizado os imunizantes Pfizer, Janssen e Moderna. Zients afirmou nesta segunda que a decisão de estabelecer critérios nesse sentido para a entrada de viajantes caberá ao Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC).
Ele também anunciou novas regras para cidadãos norte-americanos não vacinados no exterior. Para voltar aos EUA, esse grupo precisa apresentar teste com resultado negativo feito na véspera da viagem e deverá se submeter a novo exame assim que desembarcar.
Além disso, o CDC deve anunciar em breve uma ordem às companhias aéreas, exigindo que sejam coletados números de telefone e endereços de e-mail dos viajantes para viabilizar um novo sistema de rastreamento de contatos e monitoramento de sintomas, segundo o jornal The New York Times.
A ação do governo de Joe Biden ocorreu na véspera da visita do primeiro-ministro Boris Johnson. No encontro, era esperado que o britânico pressionasse o norte-americano para para suspender as restrições de viagem. O Reino Unido anunciou na última sexta-feira (17) uma simplificação das regras para a entrada de estrangeiros, com uma lista única dos países cujos viajantes são vetados. O Brasil permanece entre eles.
Há uma semana, o CDC atualizou sua classificação de risco para as viagens ao Brasil. O país, que era classificado para residentes norte-americanos que precisassem viajar como de "risco muito alto", quarto e último estágio, agora está com o selo de "risco alto", terceiro estágio.
Pela definição anterior, a orientação das autoridades era para que não fossem feitos deslocamentos ao Brasil. Com a nova classificação, na prática, a agência passa a recomendar que só viajantes totalmente vacinados embarquem. Ainda assim, não são aconselhadas viagens não essenciais para o País. "Devido à situação atual no Brasil, todos os viajantes podem estar em risco de obter e espalhar variantes da Covid-19", destacou a agência em seu site.
Em janeiro, dois dias antes de deixar a Casa Branca, o agora ex-presidente Donald Trump suspendeu as restrições de viagem a não norte-americanos vindos do Brasil e da Europa. Na ocasião, o republicano fez referência aos novos protocolos de teste e disse que a entrada de passageiros do Brasil e da Europa não era mais "prejudicial aos interesses dos Estados Unidos" e que era "do interesse americano encerrar a suspensão de entrada".
Cinco dias depois de tomar posse, no entanto, Biden derrubou a medida de seu antecessor e reimpôs as restrições, citando a variante do coronavírus que foi identificada no Brasil e que, segundo o texto do democrata, podia "impactar o potencial de reinfecção."
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