Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 25 de Agosto de 2021 às 19:15

Japão condena 1º chefe da Yakuza à morte após ataques que deixaram um morto

Nomura Satoru, 74 anos, é tido como chefe da gangue Kudo-kai, que atua na região de Fukuoka

Nomura Satoru, 74 anos, é tido como chefe da gangue Kudo-kai, que atua na região de Fukuoka


NHK TV/Reprodução/JC
Um chefe local da máfia japonesa Yakuza foi condenado à morte no sul do Japão por comandar quatro ataques do grupo, segundo a acusação, que deixaram um morto e três feridos. De acordo com a TV japonesa NHK, essa é a primeira sentença de pena capital a um líder da máfia.
Um chefe local da máfia japonesa Yakuza foi condenado à morte no sul do Japão por comandar quatro ataques do grupo, segundo a acusação, que deixaram um morto e três feridos. De acordo com a TV japonesa NHK, essa é a primeira sentença de pena capital a um líder da máfia.
Nomura Satoru, 74 anos, é tido como chefe da gangue Kudo-kai, que atua na região de Fukuoka, no sul do Japão. Os ataques aconteceram entre 1998 e 2014. Em um deles, o líder de uma cooperativa de pesca foi morto a tiros. Outras três pessoas ficaram feridas: um dentista, um policial - baleado -, e uma enfermeira - esfaqueada.
Embora não não tenha ficado comprovada a participação direta de Nomura, os promotores enfatizaram que os ataques não poderiam acontecer sem a autorização do chefe do grupo, segundo a NHK, motivo pelo qual foi condenado. Nomura negou envolvimento nos crimes, e advogados disseram que vão recorrer da sentença. "Pedi por uma sentença justa. Vocês vão se arrepender pelo resto da vida", disse ele, de acordo com a rede britânica BBC.
A pena de morte é aplicada no Japão apenas em caso de assassinatos, e os criminosos são mortos por enforcamento, mas esse tipo de condenação é menos comum. Em 2020, por exemplo, nenhuma pessoa foi executada, segundo a imprensa local. Entre 2012 e 2019, 46 pessoas foram mortas.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO