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Internacional

- Publicada em 18 de Julho de 2021 às 10:14

Presidente do México quer maior participação pública na geração de energia

Segundo López Obrador, empresas como a Repsol e a Odebrecht devem ter o mesmo tratamento da estatal

Segundo López Obrador, empresas como a Repsol e a Odebrecht devem ter o mesmo tratamento da estatal


PEDRO PARDO/AFP/JC
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou nesta semana que pretende fazer uma reforma pela qual a estatal Comisión Federal de Electricidad (CFE) fique responsável pelo abastecimento de 54% da eletricidade usada no país. Além disso, deseja estabelecer esse porcentual na Constituição.
O presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou nesta semana que pretende fazer uma reforma pela qual a estatal Comisión Federal de Electricidad (CFE) fique responsável pelo abastecimento de 54% da eletricidade usada no país. Além disso, deseja estabelecer esse porcentual na Constituição.
"A CFE é uma empresa pública que não tem fins lucrativos, é uma empresa pública para que não aumente o preço da luz em benefício dos consumidores domésticos e em benefício das empresas, é para impulsionar o desenvolvimento do México", argumentou. 
O líder mexicano disse que não tinha a intenção de substituir o setor privado, mas "colocar ordem" no setor, pois, segundo ele, empresas como a Repsol e a Odebrecht devem ter o mesmo tratamento da estatal. Segundo López Obrador, a CFE atualmente pode aportar apenas 35% da eletricidade consumida no país, mas possui capacidade para ofertar mais. Segundo ele, a questão também é de "segurança nacional" e a maior presença estatal ajudará a evitar apagões.
Na semana passada, López Obrador anunciou que desejava criar uma estatal para distribuir gás de cozinha, competindo com o setor privado. O governo local ainda concedeu à estatal Pemex o controle de um campo de petróleo offshore, após impasse com a companhia Talos Energy, que já havia investido na construção de instalações para essa exploração.
Sobre a reforma do setor elétrico, o jornal Excelsior lembra que López Obrador promulgou uma lei para o setor em março, mas esta foi suspensa por decisão judicial. Magistrados estudam agora se a legislação desrespeita regras sobre concorrência inscritas na Constituição mexicana, aponta o diário local.
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