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Internacional

- Publicada em 13 de Junho de 2021 às 16:26

Parlamento de Israel aprova aliança de Bennett e Lapid e põe fim a 12 anos de governo Netanyahu

Pelo acordo, Bennett será o premiê nos primeiros dois anos de governo

Pelo acordo, Bennett será o premiê nos primeiros dois anos de governo


EMMANUEL DUNAND/afp/jc
O Knesset, o parlamento de Israel, aprovou neste domingo (13) uma moção de confiança à coalizão costurada por Yair Lapid, líder do Partido Yesh Atid, de centro, com Naftali Bennett, do Yamina, de direita, pondo fim a 12 anos de poder de Benjamin Netanyahu, o premiê mais longevo de Israel. O novo governo será formado por uma ampla coalizão que vai de nacionalistas judeus de direita a políticos árabes-israelenses.
O Knesset, o parlamento de Israel, aprovou neste domingo (13) uma moção de confiança à coalizão costurada por Yair Lapid, líder do Partido Yesh Atid, de centro, com Naftali Bennett, do Yamina, de direita, pondo fim a 12 anos de poder de Benjamin Netanyahu, o premiê mais longevo de Israel. O novo governo será formado por uma ampla coalizão que vai de nacionalistas judeus de direita a políticos árabes-israelenses.
A aliança foi formada com o principal objetivo de depor Netanyahu e conseguiu uma apertada maioria de 60 votos a favor, 59 votos contra e 1 abstenção. Lapid deu início à formação da aliança, que ganhou força no último dia 30 de maio, quando Bennett declarou apoio ao grupo, que conta com partidos de centro e da minoria árabe.
Segundo o acordo, Lapid e Bennett dividirão o cargo de primeiro-ministro em rodízio. Bennett servirá nos primeiros dois anos, enquanto Lapid servirá nos últimos. O partido de Bennett, o Yamina, tem somente 7 das 120 cadeiras da Knesset.
O acordo histórico também inclui um pequeno partido islâmico, o Lista Árabe Unida, que o tornaria o primeiro partido árabe a fazer parte de uma coalizão governista.
O partido Likud de Netanyahu se comprometeu com uma "transição pacífica de poder" após mais de dois anos de crise política. Se a aliança não fosse aprovada, os israelenses teriam de participar de um quinto processo eleitoral em pouco mais de dois anos.
O primeiro-ministro tentou pressionar os comandantes da coalizão emergente para desertar e se juntar a seus aliados religiosos e nacionalistas. "Estamos testemunhando a maior fraude eleitoral da história do país", disse Netanyahu aos parlamentares do Likud no último domingo.
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